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Capital

Mãe diz que adolescente espancado não é de gangue e quer deixar bairro

Caroline Maldonado e Juliana Brum | 19/07/2015 12:36
Vizinhos não gostam de falar em espancamento (Foto: Fernando Antunes)
Vizinhos não gostam de falar em espancamento (Foto: Fernando Antunes)

O espancamento de um adolescente de 16 anos, no Parque do Lageado, em Campo Grande, é assunto que os vizinhos preferem não comentar muito. Um ou outro diz que são comuns brigas entre grupos rivais no bairro e as drogas motivam desentendimentos, mas todos afirmam não ter visto o momento em que o rapaz foi agredido por cerca, de pelo menos, dez pessoas, na manhã de hoje (19).

Agredido com paus e tijolos, o garoto foi socorrido pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), levado ao posto de saúde e, em seguida, à Santa Casa, segundo a mãe, de 38 anos. A mulher contou que o filho espera fazer o exame de tomografia na cabeça, onde levou vários golpes.

Ela disse que o rapaz conhecia apenas um dos agressores, mas desconhece o motivo das agressões. “Ele disse que estava chegando em casa, quando os caras chegaram e começaram a xingar, ele xingou também e começou a apanhar”, resume a mãe, que deseja sair do bairro. “Vou ver se consigo deixar ele em outro lugar quando sair do hospital e quero sair de lá também, porque é muito ruim”, lamentou. Ela disse que o garoto não tinha inimigos e nem envolvimento com drogas.

Embora alguns vizinhos falem que a disputa entre grupos inclui moradores do Dom Antônio Barbosa e Parque do Sol, o presidente do Bairro do Dom Antônio, Rubens Honório Alcântara, afirma que não existem gangues no local. “Essa briga foi questão de drogas. A falta de um espaço social acaba gerando esse tipo de problema nos bairros”, comentou.

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