Marquinhos promete não cortar ponto de servidor que faltar na sexta-feira
Paralisação interessa à coletividade, afirma prefeito

O prefeito Marquinhos Trad (PSD) prometeu não descontar dos salários dos servidores públicos municipais o dia de trabalho de quem aderir à greve geral.
Mas, funcionários públicos serão cobrados para compensarem a falta, principalmente os professores. “Não vai ser descontado, vai ser reposto”, afirmou.
O chefe do Executivo municipal diz que a prefeitura está preparada para os transtornos. “Tenho dito que vai atrapalhar um pouco o município. Mas, existem algumas greves que são ao bem do interesse da nação, da coletividade, e essa é uma delas”.
Trad deixou claro que na sexta-feira não será ponto facultativo e sequer o horário de expediente dos servidores será mudado. “Não haverá mudança de horário, agora teremos que ser condescendentes e não radicais em casos daqueles que buscam e usam transporte coletivo, vamos saber o que é a paralisação, o que ela atinge para não punir àqueles que porventura sejam prejudicados por meio do transporte”.
Greve geral – As manifestações devem fechar escolas, delegacias e o comércio, parar o transporte coletivo e atingir o funcionamento de postos de saúde e hospitais.
Serviços oferecidos pelos bancos, no último dia para a entrega da declaração do IR (Imposto de Renda), podem ser prejudicados e ao menos parte dos empregados dos Correios também deve parar.
É o que prometem sindicalistas que representam trabalhadores destes setores e que, sob o comando da Força Sindical, organizam a greve geral. O movimento é nacional e pretende, conforme diz o slogan lançado pelos movimentos sindicais, “parar o Brasil”.