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Capital

Menina de seis anos picada por escorpião segue em UTI do Hospital Regional

A criança estava no quintal do vizinho, no Jardim Campo Nobre, quando foi picada pelo animal peçonhento

Aline dos Santos | 25/12/2019 08:22
Menina de seis anos picada por escorpião segue em UTI do Hospital Regional
Equipe médica socorre menina, que chegou em estado grave ao Hospital Regional. (Foto: Direto das Ruas)

A menina de seis anos picada por escorpião segue na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do HR (Hospital Regional) Rosa Pedrossian, em Campo Grande. A criança está entubada e a situação é delicada, mas com leve melhora. De acordo com o coordenador do Civitox (Centro Integrado de Vigilância Toxicológica), Sandro Trindade Benites, o veneno do escorpião destrói fibras cardíacas.


A criança estava no quintal do vizinho, no Jardim Campo Nobre, quando foi picada. Após o incidente, a menina foi levada à UPA (Unidade de Pronto Atendimento Comunitário) do Bairro Universitário. Na sequência, foi encaminhada para o hospital, mobilizando toda a equipe do Pronto Socorro pediátrico. “Todos atuando para salvar a vida dessa linda menina”, diz o médico pediatra.

De acordo com Sandro Benites, de cada cem casos de picada de escorpião, 97 é só dor no local. “Não tem caso de acidente de escorpião grave em adulto no Brasil. Todos os casos de óbitos aconteceram com crianças com idade de dez anos para baixo. O peso é menor, a área de superfície corpórea é menor e a ação do veneno é mais importante”, afirma o coordenador do Civitox.

Logo após a picada, alguns sintomas indicam se o caso será mais grave: dor abdominal, náusea, vômito, sudorese e diminuição da frequência cardíaca. “Tem que levar o mais rápido possível para a unidade de saúde”. A paciente recebeu o soro na primeira hora após a picada do escorpião.

Menina de seis anos picada por escorpião segue em UTI do Hospital Regional
Escorpião que picou criança em quintal, no Jardim Campo Nobre. (Foto: Direto das Ruas)

Temporada - O período do Verão – que vai de dezembro a março – exige maior atenção, pois o clima úmido e quente é considerado ideal para aparecimento do animal peçonhento.

No ambiente urbano, a orientação para evitar a entrada de escorpiões em casas e apartamentos é usar telas em ralos de chão, pias e tanques, além de vedar frestas nas paredes e colocar soleiras nas portas. Os cuidados incluem ainda afastar camas e berços das paredes e vistoriar roupas e calçados antes de usá-los.

Já em áreas externas, a principal dica é manter jardins e quintais livres de entulhos, folhas secas e lixo doméstico. As recomendações do Ministério da Saúde incluem ir imediatamente ao hospital de referência mais próximo e, se possível, levar o animal ou uma foto para identificação da espécie.

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