Meninas de 6 e 10 anos não querem mais ver pai assassino de mãe e avô

Revolta e clamor por justiça são os sentimentos  compartilhados pelo familiares de Ana Cláudia Duarte de Souza, 27 anos, e Luiz Antônio de Souza, 59 anos, pai e filha assassinados a tiros pelo mecânico Claudemir Celestino de Oliveira, 36 anos, ex-marido de Ana.

A apreensão toma conta dos familiares. “Eu até agora não consegui sentar e chorar. Enquanto eu não ver ele preso, não vou descansar”, comentou Adriane Duarte de Souza, irmã da vítima .

Segundo ela, as sobrinhas de 6 e 10 anos, filhas de Claudemir com Ana, estão revoltadas . “Elas são muito pequenas ainda, mas não querem ver o pai nunca mais”, comentou. As meninas estão sendo acompanhadas por um psicologo e sendo cuidadas 

Adriane conta que o relacionamento da irmã com Claudemir sempre foi conturbado e marcado por violência por parte do suspeito. Ela afirmou que a família sempre pediu para ela não continuar com o casamento, diante das constantes agressões que sofria.

“Ele sempre foi um bruto, um grosso. Eu e meu pai fizemos de tudo para ela acabar com o casamento. Mas ela me dizia que iria fazê-lo mudar. Ela acreditou que o amor daria jeito, mas terminou de uma jeito trágico”, lamentou.

Em julho do ano passado, a vítima procurou a DEAM (Delegacia Especializada de Atendimento a Mulher) para denunciar ameaças de morte que sofria por parte de Claudemir.

A família de Ana e Luiz não voltou mais para casa onde aconteceu o duplo homicídio no bairro Estrela do Sul. O local está trancado desde o dia do crime.

Claudemir se apresentou na manhã de ontem (15) na DEAM. Ele estava acompanhado de uma advogado. Como conta ele havia um mandado de prisão, ele vai permanecer preso.

Crime – Pai e filha foram assassinados por volta das 20h30 do último dia 8. No local, além da vítimas ainda estava Adriane, a mãe dela e uma tia. Conforme a investigação policial, Claudemir pulou o portão da casa e invadiu o local.

Ele estava com dois revólveres. O primeiro a ser morto foi Luiz. Ele ainda tentou conversar com o ex-genro, mas foi alvejado. Já Ana foi assassinada na sequencia com quatro tiros.

O caso é investigado pelam DEAM.