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Capital

Mesmo com redução em janeiro, internações na Capital seguem em alto patamar

Média dos dias de janeiro é de 84,55% dos leitos de terapia intensiva ocupados por pacientes com ou sem covid-19

Guilherme Correia | 20/01/2021 12:07
Leito do Hospital Evangélico, na Capital (Foto: Marcos Maluf/Arquivo)
Leito do Hospital Evangélico, na Capital (Foto: Marcos Maluf/Arquivo)

A média da taxa de ocupação de leitos de terapia intensiva em Campo Grande é de 84,55% em janeiro. Esse índice é pouco menor do que foi apresentado no mês de dezembro, 93,46%, mas ainda assim está em alto patamar - é maior do que julho, agosto, setembro e outubro.

A taxa se torna ainda mais preocupante tendo em vista que várias estruturas médicas foram ativadas ou re-ativadas em todo o Estado como forma de se preparar para a segunda onda da pandemia.

A reportagem levantou informações com base em dados do Painel Mais Saúde, que considera os leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) da Maternidade Cândido Mariano, Clínica Campo Grande, Hospital Universitário, Hospital Adventista do Pênfigo, Cassems, Hospital do Câncer, El Kadri, Hospital Infantil São Lucas, Hospital Nosso Lar, Hospital Regional, Hospital São Julião, Unimed, Proncor e Santa Casa.

É importante ressaltar que essa análise considera demanda e oferta de estrutura de saúde para pacientes com ou sem covid-19. Mesmo assim, maior parte dessas internações tem sido de infectados pelo vírus.

De acordo com o Manual de Leitos Hospitalares da EBSERH (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares), pacientes com suspeita de infecção pelo novo coronavírus devem ir para leitos específicos para que fiquem isolados do resto da unidade hospitalar.

Diferente do que é considerado "leito clínico" - como unidade de enfermaria, por exemplo - há vítimas da covid que precisem ir para a UTI por haver necessidade de estruturas específicas de ventilação e de profissionais diversos.

Nesta semana, durante a chegada do primeiro lote de vacinas Coronavac em Mato Grosso do Sul, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) anunciou que 10 leitos de UTI serão reservados a pacientes do Amazonas, mas ainda não há previsão de essa estrutura cedida será utilizada pelo crítico estado ao norte do País.

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