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Capital

Números da dengue avançam 36% em uma semana em Campo Grande

Natalia Yahn | 27/01/2016 12:47
Materiais que podem acumular água e servir como criadouros do mosquito Aedes aegypti - que transmite dengue, zika e chikungunya. Cuidado deve ser constante. (Foto: Marcos Ermínio)
Materiais que podem acumular água e servir como criadouros do mosquito Aedes aegypti - que transmite dengue, zika e chikungunya. Cuidado deve ser constante. (Foto: Marcos Ermínio)

Em Campo Grande foram registradas 1.364 novas notificações de pessoas com dengue em apenas uma semana. Balanço divulgado pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) nesta quarta-feira (27) aponta aumento de 36% em apenas sete dias.

Os casos confirmados passaram de zero para 275. A Sesau explicou que todas as confirmações são feitas após exame laboratorial e, por isso, até a semana passada nenhum caso havia sido confirmado. Os exames que confirmaram a dengue nos pacientes só ficaram prontos entre o balanço divulgado no dia 21 e no dia 26.

Na semana passada, os dados oficiais apontavam 2.385 casos notificados e nenhum confirmado. Mas, hoje (27) já são 3.749 notificações e 275 confirmações.

Duas pessoas, uma criança de 8 anos e uma jovem de 16 anos, morreram este mês por conta da dengue na Capital. Os dois casos já constam no balanço na Sesau como óbitos confirmados.

Outras doenças – Já as outas doenças transmitidas pelo Aedes aegypti – zika vírus e chikungunya – não tiveram aumento registrado pela Sesau. Desde o dia 21 de janeiro, são 330 notificações de zika e 60 de chikungunya.

No ano passado, na Capital, foram 14.450 notificações de dengue, com 4.263 casos confirmados. Já o zika vírus teve 766 notificações, com apenas seis confirmações. E a chikungunya 173 notificações.

Já os dados de Mato Grosso do Sul, da SES (Secretaria de Estado de Saúde), devem ser divulgados ainda nesta tarde de quarta. No dia 21 de janeiro, a secretaria confirmou sete casos de zika vírus em Mato Grosso do Sul. Seis casos são de pacientes de Campo Grande e um de Aquidauana, a 130 quilômetros da Capital.

Apenas os cinco primeiros casos são de pacientes identificados – sexo e idade. Os dois últimos, registrados na Capital, não há identificação – nem mesmo se são casos de gestantes.

Todos os sete casos foram confirmados por exames laboratoriais, realizados no Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo (SP). O Ministério da Saúde confirmou também na semana passada, a investigação de três casos de microcefalia com suspeita de infecção pelo vírus zika em Mato Grosso do Sul. A SES informou que são dois casos em Dourados e um em Bela Vista, ainda sem confirmação laboratorial.

Em todo o Brasil foram registrados 3.530 casos de microcefalia com suspeita de infecção pelo vírus zika, em 21 estados e 724 municípios. Destes, estão em investigação 46 casos que evoluíram para óbito.

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