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Capital

Pacientes lotam nova UPA e posto no Guanandi em busca de atendimento

Natalia Yahn e Guilherme Henri | 12/04/2016 09:14
No primeiro dia de funcionamento, sala de espera da UPA Jardim Leblon estava lotada, e o prefeito Alcides Bernal (PP) esteve na unidade. (Foto: Marcos Ermínio)
No primeiro dia de funcionamento, sala de espera da UPA Jardim Leblon estava lotada, e o prefeito Alcides Bernal (PP) esteve na unidade. (Foto: Marcos Ermínio)
A UBS Dona Neta, no Bairro Guanandi, também estava lotada. (Foto: Direto das Ruas)
A UBS Dona Neta, no Bairro Guanandi, também estava lotada. (Foto: Direto das Ruas)

A UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Jardim Leblon e a UBS (Unidade Básica de Saúde) Dona Neta, no Bairro Guanandi, estavam lotadas logo nas primeiras horas da manhã desta terça-feira (12). A UPA foi inaugurada ontem (11) a noite, e funcionou durante toda a madrugada, porém o fluxo de pacientes aumentou no início da manhã de hoje.

Com o início do funcionamento da UPA, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), desativou o CRS (Centro Regional de Saúde) – que também funcionava no Guanandi –, e anunciou a expansão do horário de atendimento na UBS. A partir de agora o local, que anteriormente operava até às 17 horas, passa a atender até às 21 horas, de acordo com a diretora de Assistência em Saúde da Sesau, Rosimeire Arias.

O objetivo é impedir que as duas unidades fiquem lotadas, mas no primeiro dia de funcionamento da UPA, a medida já ficou prejudicada, pois ambos os locais estavam cheios, com pacientes em um busca de atendimento.

Porém na UBS Dona Neta, funcionários do local, que pediram para não ter o nome divulgado, informaram que a quantidade de pacientes é normal, e não houve aumento ou diminuição no número de pessoas atendidas diariamente, pelo menos por enquanto.

O prefeito Alcides Bernal (PP) esteve na UPA do Jardim Leblon no início da manhã desta terça-feira (12) na UPA, para acompanhar as primeiras horas de funcionamento do local. "Vai desafogar outras unidades assim que a população entender que tem este serviço (UPA)".

Moradora do bairro há 25 anos e vizinha da nova UPA, a aposentada Maria do Carmo Pinheiro, 60 anos, afirma que os moradores precisavam de atendimento no local. “Dava para ir até o posto do Guanandi, não é longe. Mas com certeza ter um lugar mais perto é melhor. Até porque o outro posto tá bem acabadinho, precisando de uma reforma. Agora é rezar para ter médico e ver se o atendimento vai demorar ou não”.

Funcionamento - A obra teve início em 2012, foi paralisada no ano seguinte, e novamente retomada em 2014. Ma estava abandonada há mais de um ano, quando a obra recomeçou há quatro meses.

O fechamento do CRS do Guanandi foi adiantado em reportagem do Campo Grande News, no dia 21 de março. A previsão é de que o local seja reformado e abrigue um CAPS (Centro de Atenção Psicossocial). Os funcionários do local passaram a trabalhar na nova UPA.

A inauguração da unidade, prevista para o dia 30 de março, precisou ser adiada por conta de um aparelho de raio-x, que seria tirado do CRS Guanandi para a UPA do Jardim Leblon, porém a Sesau mudou os planos e decidiu instalar um novo equipamento, que precisou de ajustes técnicos e estruturais do prédio, para abrigá-lo.

"O aparelho de raio-x do posto do Guanandi ia ser colocado aqui, mas veio um aparelho digital. A estrutura já estava pronta, então tivemos que adequar para receber o equipamento novo”, explicou o encarregado da obra, que é funcionário da Coletto Engenharia – responsável pela construção –, Gilberto de Oliveira.

Em uma placa do Ministério da Saúde, que está no local com informações sobre a construção – que faz parte do PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento) –, o valor da obra é de mais de R$ 3,4 milhões (R$ 3.485.651,00) – recursos da Prefeitura e do Governo Federal. Porém, ontem (11), durante a inauguração a Prefeitura divulgou que a construção custou R$ 4,4 milhões – e R$ 2 milhões oriundos dos cofres do Ministério da Saúde.

Na mesma placa a data de início da obra da UPA foi apagada e de término não é informada. No dia 29 de outubro do ano passado o prefeito Alcides Bernal (PP), informou que iria concluir a construção em 120 dias – prazo que terminou em fevereiro. 

E a UPA do Bairro Santa Mônica, que também estava parada e tinha a inauguração anunciada para ontem (11), agora não tem previsão de ser entregue, de acordo com a Sesau. Com a inauguração da UPA do Jardim Leblon são duas novas unidades em funcionamento este ano na Capital, a primeira entregue foi a UPA das Moreninhas – no dia 11 de fevereiro.

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