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Capital

Pelo segundo dia, caçambeiros fazem protesto em apoio a caminhoneiros

Comboio passará pelas ruas do Centro e depois segue ao Posto Caravaggio, no anel viário

Ricardo Campos Jr. e Bruna Kaspary | 25/05/2018 09:23
Fila de caçambeiros esperando o início da "carreata" em Campo Grande (Foto: Saul Schramm)
Fila de caçambeiros esperando o início da "carreata" em Campo Grande (Foto: Saul Schramm)

Os caçambeiros vão se unir aos caminhoneiros no protesto contra os aumentos no preço dos combustíveis. A categoria está se reunindo nos altos da Avenida Afonso Pena para uma carreata que vai percorrer ruas do Centro e depois seguir ao Posto Caravaggio, maior ponto de concentração dos manifestantes em Campo Grande.

Bruno de Brito, presidente da ACLBM (Associação Campo-grandense de Locação de Bens Móveis), diz que a entidade pediu que cada uma das 70 empresas do ramo enviassem pelo menos um veículo para participar do movimento, mas alguns ainda não conseguiram chegar porque estão com dificuldades em achar postos com diesel disponível para abastecer.

“O problema é tanto urbano quanto rodoviário. Se aumenta o combustível, nós iremos aumentar o valor do aluguel. Hoje o serviço está em R$ 200 com a caçamba ficando sete dias com o cliente, mas em breve irá para R$ 250”, afirmou.

Segundo ele, o problema é que muitas pessoas, na tentativa de economizar, começam a descartar o entulho de forma irregular, reduzindo o movimento nas empresas.

Rota – O comboio seguirá pela Afonso Pena até a Avenida Calógeras e depois sobe a Fernando Corrêa da Costa até a Joaquim Murtinho, de onde seguem para a Marquês de Herval até o anel viário para chegar ao Caravaggio.

Fila de caminhões no anel viário, perto do Posto Caravaggio (Foto: Saul Schramm)
Fila de caminhões no anel viário, perto do Posto Caravaggio (Foto: Saul Schramm)

Acordo - Ontem, após sete horas de reunião, representantes do governo e entidades de caminhoneiros, anunciaram a suspensão, por 15 dias, das interdições nas rodovias do país.

Em troca, a Petrobras mantém a redução de 10% no valor do diesel nas refinarias por 30 dias enquanto o governo costura formas de reduzir os preços. A Petrobras mantém o compromisso de custear esse desconto, estimado em R$ 350 milhões, nos primeiros 15 dias. Os próximos 15 dias serão patrocinados pela União.

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