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Capital

Polícia Municipal alega perseguição da PM após mudança de nome

A assessoria de comunicação da PM nega a situação

Bruna Pasche | 04/02/2019 10:40

Policiais Municipais alegaram que estão sendo perseguidos pela Polícia Militar desde que mudaram o nome de Guarda para Polícia Municipal. Depois de uma discussão sobre o assunto em um grupo de policiais no WhatApp, até um boletim de ocorrência por ameaça foi feito contra um coronel da PM. A assessoria de comunicação da Polícia Militar nega que esteja acontecendo alguma perseguição.

“Eles não aceitam que nós sejamos chamados de policiais e ficam nos perseguindo, mas não foi uma coisa que a gente inventou, foi votado e aprovado”, disse um policial que preferiu não se identificar.

No dia 8 de janeiro, um policial de 49 anos registrou um boletim de ocorrência de ameaça contra um coronel da PM, informando que ele teria dito que o municipal iria “se lembrar dele”. A discussão entre os dois teria começado no grupo e se estendido para o privado.

Logo depois, um policial militar foi detido em uma UBS (Unidade Básica de Saúde) do Nova Bahia, na sexta-feira. No dia, um sargento da PM teria se desentendido com uma enfermeira e foi detido pelos municipais. A abordagem foi questionada pelos militares que alegaram agressão.

“Nós nem sabíamos que o cara era PM, fomos chamados para deter alguém alterado e ficamos sabendo na hora, mas até quem levou ele para a delegacia foram os próprios militares, não a gente”.

Já hoje, o mesmo coronel, segundo os policiais municipais, deu voz de prisão a um policial municipal lotado na base da Estrela do Sul. “Eles falam que nós somos despreparados, mas muito deles também e não é a primeira vez que eles invadem uma base nossa”, disseram.

A assessoria de comunicação da Polícia Militar informou que a alegação é falsa. “Não existe essa situação, nós cumprimos nosso papel constitucional independente se a pessoa é policial militar, civil ou municipal assim como qualquer outra pessoa. Então essa informação não procede”.

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