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Capital

Prefeito diz que foi à Justiça porque diálogo não acabou com a greve

Edivaldo Bitencourt e Kleber Clajus | 14/11/2014 10:20
Geraldo Alves Gonçalves comanda reunião dos professores (Foto: Marcos Ermínio)
Geraldo Alves Gonçalves comanda reunião dos professores (Foto: Marcos Ermínio)

O prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP), justificou, na manhã de hoje na Câmara Municipal, que só recorreu à Justiça porque o diálogo não acabou com a greve na Reme (Rede Municipal de Ensino). Os professores estão parados há oito dias e a paralisação ameaça arrastar o ano letivo até o início de 2015.

Ontem, o desembargador Romero Osme Dias, do Tribunal de Justila, concedeu liminar, a pedido da prefeitura, e determinou o retorno de 80% dos docentes às aulas. A ACP (Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública) pode ser multada em R$ 25 mil por cada dia em que a decisão não for cumprida.

Olarte disse que só esperava um voto de confiança da categoria, que paralisou as atividades porque a prefeitura não cumpre a lei que prevê reajuste de 8,46% nos salários. O aumento estava previsto para outubro, mas o prefeito alega que não tem dinheiro em caixa para conceder o reajuste.

“O diálogo não resolveu nem alcançou a ação que gostaria que fosse tomada”, destacou. O progressista disse que os professores deveriam usar o lado racional e não político. Como houve avanço nas propostas, já que os docentes até aceitam parcelar o reajuste em quatro vezes, Olarte ainda aposta em uma solução negociada.

Ele acredita que em janeiro terá condições financeiras de autorizar o reajuste. E fez um apelo, destacando que a greve deve comprometer as férias de janeiro e as festas de fim de ano na rede pública municipal, já que os estudantes devem iniciar o ano de 2015 nos bancos escolares.

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