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Capital

Prefeito reclama de burocracia em licitações de radares e tapa-buraco

Marquinhos disse que processo fica mais lento quando tem judicialização

Leonardo Rocha e Bruna Kaspary | 02/11/2017 13:30
Marquinhos concedeu entrevista durante visita ao Cemitério São Francisco (Foto: Marcos Ermínio)
Marquinhos concedeu entrevista durante visita ao Cemitério São Francisco (Foto: Marcos Ermínio)

O prefeito Marquinhos Trad (PSD) reclamou da "burocratização" e "judicialização" das licitações de tapa-buraco e dos radares eletrônicos, em Campo Grande. Ainda ponderou que a população precisa ter acesso a estas informações, para saber os motivos da demora, para que tais serviços estejam à disposição.

Sobre os serviços de tapa-buraco, disse que a licitação foi aberta em março deste ano, mas que ficou muito tempo parada, em função de análise do Tribunal de Contas Estadual. "Abrimos em março, porém ficou 90 dias parada, para que o TCE chegasse a conclusão que estava tudo certo, a burocracia é muito grande, temos que mostrar esta situação à população".

Nove empresas disputam sete contratos do tapa-buraco em Campo Grande, oferecendo propostas para cobrarem de R$ 34,9 a R$ 41,7 milhões, para realizarem o serviço. Elas (propostas) foram entregues e registradas na semana passada, na Central de Compras e Licitações.

A comissão de licitações agora analisa a documentação entregue e não tem prazo, segundo a assessoria de imprensa da prefeitura, para divulgar o resultado da concorrência. São 17 candidatas aos sete lotes – um para cada região urbana da Capital –, mas nem todas entraram na disputa por todos os contratos. Algumas delas escolheram um, dois ou três lotes para concorrer.

A prefeitura estimou gastar R$ 43 milhões com o serviço. A economia, portanto, será de no mínimo R$ 1,3 milhão. Os contratos anteriores para o serviço venceram no dia 27 de setembro. Desde então, a gestão municipal passou a atuar com as equipes próprias.

Radares - Marquinhos também ressaltou que abriu licitação para os radares e semáforos, no entanto reclamou novamente que o Tribunal de Contas suspendeu o processo. "Eles disseram que existem irregularidades, então vamos lá cumprir todas as formalidades exigidas, mas emperram demais a situação".

Também ponderou que os acidentes graves, com mortes, na maioria dos casos, ocorre por "imprudência" no trânsito e não falta de radares. "Se a gente coloca dizem que queremos arrecadar dinheiro com multas, se fica parado (radares) somos responsáveis por pessoas falecerem no trânsito, mas sabemos que com ou sem radar pior problema é a imprudência".

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