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Capital

Prefeituras vão “rachar” com Campo Grande dinheiro para exames

Aline dos Santos | 02/10/2013 12:45

A verba de R$ 6 milhões, repassada pelo governo do Estado para realização de exames, será dividida de forma paritária entre Campo Grande e 34 cidades, que formam a macrorregião liderada pela Capital. Estava em discussão a possibilidade de as Prefeituras do interior assumirem a contratação direta do serviços. Para todo o Estado, o repasse anual é de R$ 11 milhões.

“Nós pactuamos com o município de Campo Grande, que vai ficar com o recurso. Como a população dos 34 municípios é igual a de Campo Grande, vai fazer 50% [dos exames] para o interior e 50% para a Capital”, afirma o presidente do Cosem/MS (Conselho de Secretários Municipais de Saúde em Mato Grosso do Sul), Frederico Marcondes Neto.

De acordo com ele, se forem 15 mil tomografias, 7.500 ficam para as cidades do interior e o restante para Campo Grande. “Hoje, de 15 mil, dois mil ficam para o interior e 13 mil para a Capital”, exemplifica. A mesma modalidade de divisão será adotada para os recursos enviados pelo Ministério da Saúde.

Em novembro, a divisão dos exames será reavaliada. Caso a meta não tenha sido cumprida, será retomado o projeto de autonomia. O tema é discutido desde julho pela CIB (Conselho Intergestores Bipartite).

Caso haja reviravolta, ma ponta da fila está a Afip (Associação de Fundo de Incentivos à Pesquisa), que conta com o atrativo de utilizar a tabela SUS, rechaçada pela maioria das outras clínicas devido aos valores defasados.

A associação já tem um terreno de 1.200 metros quadrado próximo à Santa Casa de Campo Grande onde poderá ser erguido um centro de diagnóstico, com previsão de custo de até R$ 4 milhões.

A Afip já atua na Santa Casa, onde realiza desde 2010 toda parte de análise clínicas e tomografias.

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