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Capital

Presidente eleito da Seleta presta depoimento e confirma irregularidades

Priscilla Peres e Yarima Mecchi | 15/12/2016 11:56
Presidente eleito prestou depoimento acompanhado do advogado. (Foto: Yarima Mecchi)
Presidente eleito prestou depoimento acompanhado do advogado. (Foto: Yarima Mecchi)

O presidente eleito da Seleta Sociedade Caritativa e Humanitária, Romário Garcia, prestou depoimento por cerca de 40 minutos hoje, no Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado). Ele atuou como diretor-financeiro durante a gestão atual e segundo o advogado, esse foi o motivo da convocação de hoje.

Romário chegou ao Gaeco por volta das 9h, acompanhado do advogado José Roberto da Rosa, que falou com a imprensa na saída, às 11h. Ele alegou que o cliente não vai falar com a imprensa, para preservar a imagem de presidente eleito.

Durante o depoimento, segundo o advogado, Romario alegou que estava tentando fazer mudanças referentes a gestão, que tinha encontrado dificuldades na falta de transparência dos contratos e notificado até a prefeitura sobre isso. Mas, ainda conforme o advogado, ele teve mais dificuldade ainda para fazer as mudanças.

Sem detalhar os problemas e dificuldades encontrados na Seleta, José Roberto apenas defendeu que seu cliente "viu que as coisas estavam desorganizadas, e que ele quer implementar mais organização durante sua gestão".

Aos jornalistas, o advogado disse que seu cliente foi chamado para depor por ser diretor financeiro durante a gestão do Gilbraz Marques, que é o atual presidente. "Toda as movimentações bancárias passaram por ele, por isso foi intimado e está sendo investigado", disse.

Romário ja foi presidente da entidade entre 2000 e 2003, mas de acordo com o advogado a investigação do Gaeco foca a gestão entre 2011 e 2016. "Ao que tudo indica não tem irregularidade durante sua gestão", comentou José Roberto.

Segundo o MPE-MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul), instituição a qual o Gaeco é subordinado, há indícios de esquema de contratações fraudulentas, com funcionários fantasmas, em convênios mantidos entre e Seleta e a Prefeitura de Campo Grande.

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