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Capital

Preso condenado por roubo é encontrado morto em cela da Máxima

O corpo de José Osvaldo dos Santos Baqueta, o Neguinho, não apresentava sinais de violência

Geisy Garnes | 01/11/2017 11:36
Sete mortes foram registradas na Máxima neste ano (Foto: Marina Pacheco/ Arquivo)
Sete mortes foram registradas na Máxima neste ano (Foto: Marina Pacheco/ Arquivo)

O interno José Osvaldo dos Santos Baqueta, de 37 anos, foi encontrado morto por volta das 6 horas desta quarta-feira (1º) em uma cela do Estabelecimento Penal Jair Ferreira de Carvalho, a Máxima de Campo Grande, onde cumpria pena por roubo.

De acordo com Agepen (Agência Estadual do Sistema Penitenciário), José Osvaldo, conhecido como Neguinho, foi encontrado já sem vida por agente penitenciários durante o café da manhã. Ele estava deitado na cama e apresentava sangramento pelo nariz e pela boca.

Segundo o delegado responsável pelo caso, Paulo Henrique Sá, da 3ª Delegacia de Polícia Civil, nenhum sinal de violência foi encontrado no preso. “Pela nossa experiência a morte foi natural, mas não podemos afirmar nada sem os laudos necroscópicos, por isso o caso será investigado como morte a esclarecer”, contou.

Neguinho passava por tratamento contra hanseníase no presídio e estava com suspeita de tuberculose. Nesta terça-feira, ainda conforme a Agepen, passou por atendimento médico, foi medicado e foi submetido a exame de raio x e coleta de escarro.

Passagens - Em abril deste ano Neguinho foi condenado a 7 anos e um mês de prisão em regime fechado por roubo majorado. Com outros dois comparsas, o interno roubou e agrediu um homem a pedradas em Ribas do Rio Pardo. O trio fugiu com R$ 100 e um celular, mas acabou preso.

Além da condenação, Neguinho responde a outros três processos por furto em Campo Grande e outros quatro pelo mesmo crime em Ribas do Rio Pardo - cidade a 103 quilômetros da Capital.

Com José Osvaldo, a polícia já registrou setes mortes no Presídio de Segurança Máxima, de janeiro até está quarta-feira. Seis dos casos são investigados como morte a esclarecer, todos aparentemente suicídios, e apenas um deles, o Valter Nunes de Oliveira, de 30 anos , é tratado como homicídio simples.

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