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Capital

Preso morre e colegas dizem que ele engoliu drogas para escapar de flagra

Gaeco deflagrou nesta quinta-feira (7), a operação contra o trafico de drogas com envolvidos nos presídios

Bruna Pasche | 08/02/2019 06:55
Centro Penal Agroindustrial da Gameleira, onde preso morreu nesta madrugada (Foto: Fernando Antunes/Arquivo)
Centro Penal Agroindustrial da Gameleira, onde preso morreu nesta madrugada (Foto: Fernando Antunes/Arquivo)

Raione Antônio da Silva, de 32 anos, detento do Centro Penal Agroindustrial da Gameleira, morreu na madrugada desta sexta-feira (8), depois de passar mal na cela em que estava. Ele chegou a dizer que poderia estar com dengue, mas os colegas disseram que o mal estar tinha outro motivo.

Conforme informações do boletim de ocorrência, os agentes penitenciários informaram à polícia que foram acionados por volta das 2h para socorrer Raione que estava passando mal. Ele foi retirado do pavilhão e socorrido pelo Corpo de Bombeiros cerca de 40 minutos depois, mas não resistiu e morreu no local.

Aos agentes, o detento tinha dito que não estava bem e que suspeitava de dengue, no entanto, os colegas de cela disseram que ele estava mal porque havia engolido entorpecentes na manhã do dia anterior para não ser flagrado pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado), que estava nos presídios durante uma operação.

O caso foi registrado como morte a esclarecer na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), da vila Piratininga. 

Operação - Gaeco deflagrou a Operação Yin-yang na manhã desta quinta-feira (7), em Campo Grande e no interior, contra o tráfico de drogas. Dentre os alvos haviam integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital). No total, foram cumpridos 60 mandados, sendo 48 de prisão e 12 de busca e apreensão.

O nome da operação yin-yang, símbolo chinês pintado de branco e preto, foi adotado como o escudo do PCC - uma maneira de equilibrar o bem e o mal com sabedoria, segundo os fundadores da facção. A operação contou com o apoio da PM (Polícia Militar), Batalhão de Choque, GPA (Grupo de Patrulhamento Aéreo) e Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública).

As equipes estiveram no Estabelecimento Penal Jair Ferreira de Carvalho, do presídio de segurança máxima da Capital. A operação também acontece na PED (Presídio Estadual de Dourados) e na Penitenciária de Três Lagoas.

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