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Capital

Traficante preso pode ser “motoentregador” que matou empresário

Polícia acredita ter encontrado mochila do iFood que teria sido usada como disfarce por assassino

Anahi Zurutuza e Ana Beatriz Rodrigues | 13/06/2022 15:05
Momento em que Carlos Eduardo era transferido para a Santa Casa, em dezembro do ano passado. (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)
Momento em que Carlos Eduardo era transferido para a Santa Casa, em dezembro do ano passado. (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)

Preso por tráfico de drogas durante abordagem de rotina, na noite deste domingo (12), André Felipe de Conceição, de 25 anos, é suspeito de ter executado o empresário Carlos Eduardo Leigues Gomes, 30 anos, em atentado há seis meses. Na casa dele, no Residencial Ramez Tebet, policiais militares encontraram mochila do iFood e capacete preto “idênticos” aos usados como disfarce pelo assassino.

Conforme registrado em boletim de ocorrência, a equipe da PM (Polícia Militar) fazia rondas pelo bairro localizado na região sul de Campo Grande, quando se depararam com homem saindo de uma casa, na Travessa Severino José de Souza. Ele levantou suspeita por ter escondido o rosto ao avistar a viatura, como se não quisesse ser reconhecido.

André Felipe foi parado e policiais não encontraram nada ilícito com ele, mas localizaram contra ele mandado de prisão em aberto por tráfico cometido em 2016. Durante essa mesma abordagem, um jovem saiu do mesmo imóvel, também foi revistado e com ele, foi encontrada maconha. O rapaz de 18 anos disse que havia comprado a droga de André e revelou à polícia que a casa funciona como ponto de venda de entorpecentes.

Na residência, PMs encontraram porções de cocaína, além da mochila e capacete que fizeram a suspeita de assassinato recair sobre ele.

André Felipe alega ser usuário de drogas e não traficante. Em interrogatório, ele negou também ter participação em qualquer homicídio.

A execução - Carlos Eduardo Leigues Gomes, 30 anos, morreu no dia 26 de dezembro de 2021, na Santa Casa de Campo Grande, nove dias depois de sofrer atendimento. Na manhã do dia 17 daquele mês, quando chegava de carro à empresa que administrava, Rua Antônio da Silva Vendas, região do Jardim Bela Vista, o homem foi alvo de seis tiros.

Ele estava acompanhado da esposa, que viu o atirador, um homem com mochila do iFood que ocupava motocicleta sem placa. Após o atentado, Carlos foi socorrido por ela até o CRS (Centro Regional de Saúde) do Bairro Tiradentes, mas devido à gravidade, foi transferido pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) para a Santa Casa.

Dois meses antes, a mulher havia sido foi vítima de atentado e, por pouco, também não terminou baleada por bandidos.

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