Professora busca motorista que bateu em carro e causou prejuízo de R$ 7 mil
A vítima registrou boletim de ocorrência com a esperança de conseguir localizar o responsável pelo acidente
RESUMO
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Professora teve seu carro danificado por um caminhão em Campo Grande e busca identificar o motorista responsável. O incidente ocorreu em 19 de maio, em frente à escola onde Vitória Matos, de 32 anos, trabalhava. O caminhão baú atingiu a lateral do veículo estacionado e o condutor deixou o local sem prestar socorro. Vitória conseguiu imagens de câmeras de segurança de comércios próximos, mas a identificação da placa do caminhão foi dificultada pela baixa qualidade da filmagem. O prejuízo estimado é de R$ 7 mil, valor que a professora não pode arcar no momento, devido à demissão recente e à dependência do carro para ministrar aulas particulares. Um boletim de ocorrência foi registrado na Depac Cepol.
Uma manhã comum de trabalho se tornou um prejuízo inesperado para a professora Vitória Matos, de 32 anos, em Campo Grande. No mês passado, o carro dela foi atingido por um caminhão baú enquanto estava estacionado em frente à escola onde dava aula, na Rua Albert Sabin, no Bairro Taveirópolis.
Somente nesta terça-feira (3), ela conseguiu as imagens da câmera de segurança dos comércios da região. A batida ocorreu no dia 19 de maio, por volta das 7h52. Nos vídeos, é possível ver o caminhão seguindo pela rua, parando brevemente ao lado do Fiat Uno preto e, ao retomar a marcha, batendo com a traseira na lateral esquerda do veículo. Em seguida, o condutor do caminhão vai embora, sem prestar qualquer tipo de socorro ou aviso.
“Estacionei em frente à escola, uma quadra antes, onde muitos colegas também param. Sempre fico ali porque trabalho nos dois períodos e costumava almoçar na escola. Mas, nesse dia, decidi ir em casa e, quando voltei, o carro já estava batido”, conta Vitória.
Preocupada em identificar o responsável, ela passou a procurar imagens de câmeras de segurança nos comércios e residências da região. “Me disseram que ouviram o alarme disparando várias vezes de manhã, mas muitos estabelecimentos ainda não estavam abertos no momento da batida. Consegui imagens de um pet shop e de uma loja de embalagens, mas nada nítido o suficiente para identificar a placa”, relata.
O maior desafio, segundo ela, foi obter acesso às imagens das quatro câmeras instaladas em frente à própria escola. “Insisti por vários dias, ainda como funcionária, para que tentassem buscar as imagens. Só depois que fui demitida é que conseguiram ver, mas aí veio a decepção: a câmera principal não estava funcionando, e as outras tinham resolução muito ruim”, lamenta.

Sem conseguir identificar o motorista e com o orçamento apertado, Vitória não pôde acionar o seguro. “Já havia tido um acidente no ano passado, também saindo da escola. A renovação ficaria muito cara. O orçamento para o conserto ficou em torno de R$ 7 mil, o que está fora do meu alcance no momento”, explica.
Atualmente, ela depende ainda mais do carro para trabalhar, já que passou a se dedicar exclusivamente às aulas particulares de reforço escolar em domicílio, após o desligamento da escola. “Sem o carro, minha rotina ficou muito mais difícil. Vou ter que esperar, juntar dinheiro aos poucos e ver quando será possível arrumar. É uma situação frustrante”, desabafa.
Vitória registrou boletim de ocorrência no dia 23 de maio, na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol, relatando o caso e solicitando apoio para identificar o motorista responsável pela batida.
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