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Capital

Protesto contra Dilma Rousseff divide opiniões dos campo-grandenses

Alan Diógenes | 13/03/2015 20:28
Ao todo, 550 homens serão colocados na segurança para evitar vandalismo durante protesto. (Foto: Marcos Ermínio)
Ao todo, 550 homens serão colocados na segurança para evitar vandalismo durante protesto. (Foto: Marcos Ermínio)
Cláudio irá participar do protesto com filho de 10 anos. (Foto: Marcelo Calazans)
Cláudio irá participar do protesto com filho de 10 anos. (Foto: Marcelo Calazans)

O protesto para pedir o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), marcado para acontecer neste domingo (15), tem dividido opiniões entre a população campo-grandense quanto aos seus fundamentos. De um lado estão aqueles que não concordam com o modo de como ela administra o País, do outro estão aqueles que acreditam que as crises que o Brasil enfrenta são naturais na política.

O representante comercial Cláudio Martins, 44 anos, disse que vai participar do protesto e levar o filho de 10 anos para participar do que é considerado por ele um momento importante para o Brasil. “A gente precisa fazer alguma coisa para mudar essa realidade em que vivemos. A Dilma prometeu desenvolver a parte social mas, pelo contrário, mudou as regras do Fies e outros programas da educação, sem falar na crise financeira que instalou no País e o escândalo da Petrobras”, mencionou.

Já o aposentado José Ambrósio, 70, disse que foi a própria sociedade que elegeu a presidente pela segunda vez e por isso não pode reclamar. “Já teve manifestações em 2013 e mesmo assim eles votaram nela de novo. Errar todo mundo erra, se ela está errando vai acabar pagando com as consequências disso”, destacou.

José é contra protesto porque foi a própria sociedade que elegeu Dilma. (Foto: Marcelo Calazans)
José é contra protesto porque foi a própria sociedade que elegeu Dilma. (Foto: Marcelo Calazans)
Isabela acredita que existe outras formas de população reivindicar os direitos. (Foto: Marcelo Calazans)
Isabela acredita que existe outras formas de população reivindicar os direitos. (Foto: Marcelo Calazans)

A estudante Isabela Araújo, 18, não vai participar do protesto por que teme a violência. Eu particularmente acredito que existe outras formas de reivindicar, fazer ações sociais seria uma delas. E outro ela só está no governo por culpa do próprio povo”, salientou.

Para a estudante Lana Fernandes, 19, que participou dos manifestos em 2013, a situação econômica do pais não pode ficar como está. Apesar disso, ela acredita que o protesto de domingo não vai surtir muito efeito. “Sinceramente, todo mundo foi pra rua naquela época, mas nada mudou. Esse protesto vai ser a mesma coisa. Mas, continua acreditando que é válido porque é uma forma do povo reivindicar seus direitos”, apontou.

O estudante Vander Corrêa, 17, chamou a atenção para outro fato. “A Dilma perdeu o controle da administração e isso está sendo refletido no mundo todo. Leio reportagens que dizem que os estrangeiros estão vendo com maus olhos o Brasil. Tá tudo caro, deste jeito não dá pra ficar, ela fala que tudo vai se resolver, mas não resolve nada, apesar de ter condições para isso”, finalizou.

Vander falou que Brasil está sendo mal visto lá fora. (Foto: Marcelo Calazans)
Vander falou que Brasil está sendo mal visto lá fora. (Foto: Marcelo Calazans)
Lana acha que protesto não vai ter resultados. (Foto: Marcelo Calazans)
Lana acha que protesto não vai ter resultados. (Foto: Marcelo Calazans)
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