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Capital

Protesto de professores fechou 75% das escolas e aulas serão repostas

De acordo com a Semed, dos 94 colégios, 76 amanheceram fechadas e das 103 Emeis, 36 não funcionaram

Anahi Zurutuza | 13/08/2019 11:01
Funcionários em frente à Escola Municipal Padre José Valentim no início da manhã (Foto: Henrique Kawaminami)
Funcionários em frente à Escola Municipal Padre José Valentim no início da manhã (Foto: Henrique Kawaminami)

Das 197 unidades da Reme (Rede Municipal de Ensino), 112 ficaram fechadas nesta terça-feira (13) por causa da adesão dos professores à paralisação nacional da categoria.

De acordo com a Semed (Secretaria Municipal de Educação), dos 94 colégios, 76 amanheceram fechadas e das 103 Emeis (Escolas Municipais de Educação Infantil), 36 não funcionaram.

A secretaria informou ainda que não haverá corte de ponto dos servidores porque a paralisação foi avisada com antecedência e haverá reposição das aulas.

A SED (Secretaria de Estado de Educação) ainda não levantou quanta unidades em Mato Grosso do Sul não funcionaram hoje.

Manifestação na região central de Campo Grande (Foto: Henrique Kawaminami)
Manifestação na região central de Campo Grande (Foto: Henrique Kawaminami)

Manifestação – Para o dia, sindicatos que representam a categoria organizaram passeatas e debates. Às 8h, os professores se reuniram em frente à ACP (Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública) e saíram em caminhada, passando pela frente da prefeitura, pela Praça do Rádio e encerraram a manifestação na Praça Ary Coelho. Profissionais da Educação da rede estadual e da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) engrossam o movimento.

A manifestação aconteceu de forma pacífica, segundo a PM (Polícia Militar), embora uma pessoa tenha sido presa.

Marcos Tabosa, o presidente do Sisem (Sindicato dos Servidores Municipais de Campo Grande), foi preso por desobedecer ordem para reduzir o barulho em frente à Prefeitura de Campo Grande.

O protesto é contra os recentes cortes no orçamento do Ministério da Educação. Segundo a CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação), as universidades e institutos federais estão entre os mais afetados, mas a educação básica também pode ser prejudicada.

Um novo bloqueio no orçamento do MEC no valor de R$ 348 milhões, divulgado nesta quarta-feira (7), afetará a compra e a distribuição de centenas de livros didáticos que atenderiam crianças do ensino fundamental de todo o País. No dia 22 de março, os professores fizeram manifestação, também contra a reforma da Previdência e cortes da Educação.

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