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Capital

Relatório aponta que 80% dos focos de Aedes aegypti estão nas residências

O balde doméstico apareceu em primeiro do ranking de predominância dos focos

Fernanda Palheta | 19/02/2020 14:21
Vaso sanitário em terreno no bairro Morada Verde, na região norte de Campo Grande (Foto: Marcos Maluf)
Vaso sanitário em terreno no bairro Morada Verde, na região norte de Campo Grande (Foto: Marcos Maluf)

Cerca de 80% dos focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya, estão concentrados dentro das residências dos campo-grandenses. É o que aponta relatório da CCEV (Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais) com base nas ações de janeiro.

O documento ainda aponta que baldes, vasos de plantas e até bebedouros de animais, estão entre os locais onde mais foi encontrado proliferação do inseto. Segundo dados da Sesau (Secretária Municiapl de Secretaria Pública), em janeiro, foram identificados 417 focos em materiais inservíveis e em locais de uso comum e contínuo.

Os baldes domésticos, recipiente plástico, lideram o ranking de locais com predominância de focos. Durante as vistorias do CCEV, foram encontrados 60 criadouros o que representam 14,39%. Os pneus aparecem em segundo lugar da lista, com 10,55% dos focos, seguidos de tambor com 8,39%; vaso de planta, com 6,95%; caixa d’agua, com 6,71%; lona, com 5,52%; vaso sanitário, com 4,56%; pote, com 4,32% e bebedouros de animais, com 3,60%.

O secretário municipal de Saúde, José Mauro Filho, o alerta para que a população faça o descarte correto destes materiais. “Quem tem quintal em casa ou deixa objetos expostos a céu aberto, precisa ter cuidado redobrado. Piscinas e caixas d'água abertas e sem vedação são claros criadouros em potencial, mas até calhas, telhas e sacos de lixo devem ser checados. Por isso, é importante fazer o dever de casa”, afirma.

Dengue - Até o terça-feira (18), foram notificados 5.044 casos de dengue em Campo Grande, sendo que 667 deles foram confirmados. Três pessoas morreram pela doença: um homem de 30 anos, uma senhora de 74 e uma criança de 9 anos de idade.

O LIRAa (Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo o Aedes aegypti) de janeiro deste ano apontou que sete áreas de Campo Grande foram classificadas com o risco de surto de doenças transmitidas pelo mosquito. O número dobrou, passando de 22 áreas em novembro para 42 no último mês.

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