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Capital

Santa Luzia deve ganhar asfalto 6 anos após obra ser abandonada

Pavimentação é promessa antiga para região e quase saiu em 2013, mas empreiteira faliu e deixou contrato para trás

Anahi Zurutuza e Ronie Cruz | 21/06/2019 11:25
Marquinhos Trad confere trabalho de cascalhamento no Santa Luzia (Foto: Marina Pacheco)
Marquinhos Trad confere trabalho de cascalhamento no Santa Luzia (Foto: Marina Pacheco)

O prefeito Marquinhos Trad (PSD) visitou as obras de cascalhamento de ruas do Bairro Santa Luzia, na região norte de Campo Grande, e anunciou para moradores a chegada do asfalto. A pavimentação começará a ser feita ainda neste ano, assim que for concluída licitação já lançada, segundo o chefe do Executivo municipal.

O asfalto é promessa antiga para região e quase saiu em 2013, mas a empreiteira que venceu a concorrência para executar o serviço, abandonou o contrato antes de começar os trabalhos. Segundo Marquinhos, além da pavimentação do Santa Luzia, a Selco Engenharia faliu e deixou para trás outras seis obras na Capital.

A primeira medida tomada pela prefeitura foi chamar as empresas que ficaram em 2º lugar nas licitações, mas como se passaram vários anos, os contratos precisariam ser com maior valor. A administração municipal optou então por recalcular o investimento necessário para as obras e lançar novos certames.

“Essa é uma medida de emergência [cascalhamento]. Todas as ruas já eram pra estar prontas. Esse é um trabalho de socorro para aqueles que estavam esperando asfalto e não conseguem transitar aqui”, comentou Marquinhos.

Moradores querem ver para crer. A ajudante de cozinha Luciana Arguelho, de 39 anos, conta que nasceu no bairro e já perdeu a esperança de ter asfalto. “Essa vila é esquecida, outros bairros mais novos são melhores que aqui. Deveria ser melhor porque aqui é perto do centro”.

Aos 82 anos, o aposentado Baldo Fernandes está mais esperançoso. Ele mora no bairro há ao menos 30 anos. “Tomara que venha esse asfalto porque não aguentamos mais. Todos pagamos impostos”.

O idoso reclama da poeira. “Essa poeira é de pintar a roupa da gente. Estou até rouco por causa da poeira e quando chove a enxurrada chega na beira do meu muro”.

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