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Capital

Seguem presos mãe e padrastro de menina de um ano morta

Francisco Júnior | 19/01/2013 11:39
Padrasto foi preso suspeito de agredir a criança. (Foto: Helton Verão)
Padrasto foi preso suspeito de agredir a criança. (Foto: Helton Verão)

Marlene Romeiro Rocha, 37 anos, mãe Kemely Romeiro Rocha, de 1 ano e dois meses, morta após sofrer maus-tratos, continua presa na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro. Ela foi presa ontem, suspeita de provocar as lesões que levaram à morte da filha.

Apesar de as investigações à tarde terem caminhado para outro rumo, com a prisão do padrasto da criança, Francisco Gomes de Carvalho Filho, de 54 anos, ela continua presa. Francisco também continua preso, como principal suspeito do crime. Ele está detido na Derf (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos) desde a tarde ontem. Inicialmente, ele havia prestado depoimento como testemunha, mas conforme apuração da Polícia, na quinta-feira (18), ele ficou sozinho com a criança por um longo período sem a presença da mãe.

Conforme apurado pela Polícia, foi ele quem informou à mãe que a criança havia caído da cama e se machucado.
A família de Marlene afirma que quem provocou a morte da criança foi o padrasto. "Minha irmã não estava em casa. Ela chegou e ele disse para ela ir ver a filha que tinha machucado”, conta Jane Romeiro, irmã de Marlene.

Segundo ela, Francisco é um homem perigoso e tem histórico de violência. Jane suspeita que o cunhado tenha abusado sexualmente da sobrinha. “Minha irmã deixou a neném com roupa antes de sair, quando voltou ela estava pelada em cima da cama. Ele fez alguma coisa com ela”, afirma Jane. Foi colhido pela perícia sangue de Francisco para investigação da suspeita de abuso sexual.

O corpo de Kemely ainda não foi liberado pelo IMOL (Instituto Médico Odontológico Legal). O sepultamento deve ocorrer no cemitério do Cruzeiro, no bairro Coronel Antonino.

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