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Capital

Sesau não encaminha ninguém e radiotearapia do HU continua parada

Mariana Lopes | 16/04/2013 07:15
A unidade de radioterapia ficou parada por cinco anos e só retomou após determinação da Justiça Federal.
A unidade de radioterapia ficou parada por cinco anos e só retomou após determinação da Justiça Federal.

Com tudo pronto e apto a funcionar há uma semana, o setor de radioterapia do Hospital Universitário, em Campo Grande, está parado por falta de pacientes, que são encaminhados pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde). A unidade ficou parada por cinco anos e só retomou após determinação da Justiça Federal.

De acordo com a coordenadora administrativa do serviço de radioterapia, Silmara de Fátima Lima Ramos, como o atendimento é feito apenas pelo SUS (Sistema Único de Saúde), o hospital só pode atender pacientes encaminhados pela Prefeitura.

“Encaminhamos o ofício para a Sesau no dia 8 de abril, informando que a radioterapia estava pronta para atender, e agora estamos aguardando a liberação da secretaria”, explica Silmara.

O setor de radioterapia foi interditado pela vigilância sanitária por estar com pendência em itens de segurança, conforme informação da assessoria de imprensa do HU.

Após adaptações exigidas, o setor ainda precisava de contratações de médicos e treinamento de Planejamento em 3D para fisicomédicos, que são os responsáveis por mexer no equipamento, que também já foi solucionado, garante Silmara.

Hoje, o setor conta com dois médicos tercerizados, sendo um radioncologista e outro clínico geral, e também com cinco técnicos de radiologia, com especialização em radioterapia.

Em relação aos aparelhos, o setor tem Radioterapia Superficial, para tratamento de câncer de pele superficial, Orthavoltagem, que é um aparelho com mais energia para tratar de tumores de pele mais profundos, e também o Cobalto, para tumores mais graves, conforme explica o radioncologista Marco Antônio Rizza.

Segundo o médico, a expectativa é de atender pelo menos 20 pacientes por mês. “Esse número é relativo ainda, precisamos começar a atender para ver a demanda e o que realmente vamos dar conta de corresponder”, diz Rizza.

Para o radioncologista, o funcionamento do setor gera mais atendimento, menos filas e menos doenças evoluindo. “A população macro do SUS tem uma nova porta de entrada, mais uma opção de tratamento”, garante Rizza.

A reportagem do Campo Grande News entrou em contato com a assessoria de imprensa da Sesau, que ficou de dar retorno sobre o encaminhamento de pacientes, mas não se pronunciou até o fechamento desta matéria.

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