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Capital

Sub judice, 3 conselheiros precisam fazer prova para tomar posse

Edital saiu em Diário após decisão judicial que manteve eleição, mas determinou realização da segunda etapa para confirmar posse

Izabela Sanchez | 03/01/2020 10:35
Eleição para escolha de 25 conselheiros tutelares foi realizada em 6 de outubro. (Foto: Marina Pacheco/Arquivo)
Eleição para escolha de 25 conselheiros tutelares foi realizada em 6 de outubro. (Foto: Marina Pacheco/Arquivo)

Antes que possam tomar posse na função de conselheiros tutelares, três que se mantiveram no pleito sub judice (quando continuam a fazer parte do processo eleitoral por força de decisão judicial) terão que realizar a segunda etapa, a prova de informática. A medida cumpre decisão judicial e o edital foi divulgado em Diário Oficial nesta sexta-feira (3).

Os três candidatos, Gisnaide Enica Dcano da Silva, Kelyton Ribeiro de Souza e Liana Maria Maksoud Machado, não passaram na primeira prova, segundo a Coordenadora da Comissão Eleitoral do CMDCA (Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente), Alessandra Hartmann e por isso, não chegaram a realizar a avaliação de conhecimentos de informática.

inda assim, por liminar judicial, conseguiram manter-se no pleito. A prova ocorre na segunda-feira (6) às 8h30 na Uniderp e vai avaliar conhecimentos do pacote Microsoft Office na versão 2013, como editor de texto; planilhas de cálculo e texto, navegação na Internet e correio eletrônico.

A prova terá a duração de apenas 20 minutos e será considerado apto com avaliação positiva o candidato que alcançar de 50 a 100 pontos nas questões propostas. O CMDCA ainda recebe recursos entre os dias 7 e 8 e o resultado definitivo será divulgado no site do Instituto Águia no dia 9.

Entre os 25 nomes escolhidos nessas eleições, 5 só concorreram por força de liminar judicial. Esses candidatos foram reprovados em alguma das etapas que precederam as eleições. No dia 6 de outubro 77 candidatos disputaram as 25 vagas para conselheiro tutelar, cargo com salário-base de R$ 5.100 (além de adicional por plantões). A função dos conselheiros é garantir o direito das crianças e adolescentes definidos no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).

A participação da população no pleito surpreendeu. Foram 20.166 votantes, o dobro da última eleição, que registrou 10 mil votos. Naquele dia, também choveram denúncias sobre a desorganização do processo e outras reclamações.

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