Sub judice, 3 conselheiros precisam fazer prova para tomar posse
Edital saiu em Diário após decisão judicial que manteve eleição, mas determinou realização da segunda etapa para confirmar posse

Antes que possam tomar posse na função de conselheiros tutelares, três que se mantiveram no pleito sub judice (quando continuam a fazer parte do processo eleitoral por força de decisão judicial) terão que realizar a segunda etapa, a prova de informática. A medida cumpre decisão judicial e o edital foi divulgado em Diário Oficial nesta sexta-feira (3).
Os três candidatos, Gisnaide Enica Dcano da Silva, Kelyton Ribeiro de Souza e Liana Maria Maksoud Machado, não passaram na primeira prova, segundo a Coordenadora da Comissão Eleitoral do CMDCA (Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente), Alessandra Hartmann e por isso, não chegaram a realizar a avaliação de conhecimentos de informática.
inda assim, por liminar judicial, conseguiram manter-se no pleito. A prova ocorre na segunda-feira (6) às 8h30 na Uniderp e vai avaliar conhecimentos do pacote Microsoft Office na versão 2013, como editor de texto; planilhas de cálculo e texto, navegação na Internet e correio eletrônico.
A prova terá a duração de apenas 20 minutos e será considerado apto com avaliação positiva o candidato que alcançar de 50 a 100 pontos nas questões propostas. O CMDCA ainda recebe recursos entre os dias 7 e 8 e o resultado definitivo será divulgado no site do Instituto Águia no dia 9.
Entre os 25 nomes escolhidos nessas eleições, 5 só concorreram por força de liminar judicial. Esses candidatos foram reprovados em alguma das etapas que precederam as eleições. No dia 6 de outubro 77 candidatos disputaram as 25 vagas para conselheiro tutelar, cargo com salário-base de R$ 5.100 (além de adicional por plantões). A função dos conselheiros é garantir o direito das crianças e adolescentes definidos no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).
A participação da população no pleito surpreendeu. Foram 20.166 votantes, o dobro da última eleição, que registrou 10 mil votos. Naquele dia, também choveram denúncias sobre a desorganização do processo e outras reclamações.