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Capital

Tribunal nega recurso e mantém condenação no Caso Dudu

Aline dos Santos | 18/01/2011 13:11

O TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) negou ontem recurso da defesa de José Aparecido Bispo da Silva, condenado em 2010 pela morte do menino Luiz Eduardo Martins Gonçalves, o Dudu. Desta forma, fica mantida a decisão do Tribunal do Júri, que o condenou a 26 anos de prisão.

A decisão da 2ª seção Criminal foi unânime. Após o júri, realizado em março do ano passado, o advogado José Carlos Barbosa Rodrigues, que atua na defesa de Cido, recorreu ao tribunal para anular a decisão dos jurados.

O advogado questionou as provas usadas pela acusação, principalmente quanto à identificação dos restos mortais que o promotor do caso, Douglas Oldegardo dos Santos, afirma ser de Dudu e que foram exibidos aos jurados. O defensor afirma que o laudo dos restos mortais (cerca de 700 fragmentos de ossos) não foi conclusivo e por isso não há corpo.

Além disso, a condenação, segundo o advogado, também aconteceu sob influência desfavorável ao seu cliente, por causa do júri do casal Nardoni, condenado pela morte da menina Isabela Nardoni. O julgamento ocorreu quatro dias antes do júri do Caso Dudu.

Cido foi considerado culpado pela morte de Dudu, que, segundo a acusação, foi torturado e assassinato no dia 22 de dezembro de 2007, após desaparecer no Jardim das Hortênsias.

Conforme a denúncia do MPE ( Ministério Público Estadual), Cido pagou R$ 400 a Holly Lee de Souza, 22 anos, que ainda ver julgado, e outros três adolescentes, dois deles irmãos de Holly, para que matassem Dudu.

O corpo do garoto, que foi espancando, foi enterrado,e cerca de um mês depois, retalhado e incendiado por Cido e pelos adolescentes, que ainda participaram de um ritual de magia negra.

Em agosto do ano, Holy Lee foi condenado a 24 anos de prisão pelo crime.

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