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Cidades

Demora para entrega de correspondências pode chegar a duas semanas

Zana Zaidan | 08/10/2013 14:19

A entrega de correspondências e encomendas atrasadas devido a paralisação dos trabalhadores dos Correios em Mato Grosso do Sul pode chegar a duas semanas, conforme estimativa do secretário-geral do sindicato que representa a categoria, Alexandre Takachi. No Estado, os trabalhadores estão de braços cruzados há 21 dias.

Nas greves anteriores, o TST (Tribunal Superior do Trabalho) determinou que o serviço fosse feito em regime de urgência – os funcionários trabalharam aos sábados ou faziam horas extras durante a semana. “Cada dia paralisação é compensado aos sábados, ou seja, se greve acabar hoje, teremos que trabalhar por 21 sábados seguidos”, explica Takachi.

A carga de trabalho acumulada, inclusive aos finais de semana, é compensada pelo fato de que os salários durantes os dias de paralisação não são descontados, ainda segundo o acordo dos anos anteriores.

Greve pode acabar hoje – As especificações dos rumos da greve, como regime de compensação a ser adotado, e até mesmo a determinação do fim da paralisação está sendo julgado hoje pelo TST.

O tribunal deu início ao trabalho às 14 horas, e pode decidir que os funcionários da ECT (Empresa de Correios e Telégrafos) voltem à rotina normal amanhã, mesmo que não tenha acordo sobre o reajuste de salários. O movimento grevista pede aumento real de 15% sobre os salários, reposição da inflação de 7,13%, alta linear de R$ 200, reposição de 20% de perdas salariais e jornada de seis horas diárias para os atendentes.

Mutirão - Para tentar colocar em dia a entrega das correspondências, os Correios realizaram neste fim de semana um mutirão nas localidades onde ainda há paralisação. Em Mato Grosso do Sul, segundo a ECT, o mutirão contou com 183 trabalhadores, que entregaram aos seus destinatários aproximadamente 230 mil correspondências.

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