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Cidades

Direção analisa retirar ex-presos das entradas de parque

Redação | 16/05/2009 10:39

O responsável pela administração do Parque das Nações Indígenas, Odilon Luiz Rigo, afirmou que analisa a possibilidade de terceirizar os serviço de vigia nas entradas do parque, que atualmente é feito por ex-detentos do programa Elo (Egressos Ligados às Oportunidades). Ele explica que já estudava um projeto para a terceirização da atividade e com a prisão de um vigia, ocorrida ontem, poderá "acelerar a mudança".

Em liberdade condicional por atentado violento ao pudor, João de Jesus Lemes, 45 anos, foi preso ontem de manhã porque tentou violentar um menino de 10 anos. O garoto conseguiu escapar e Lemes foi capturado com revista pornográfica e lubrificante íntimo.

De acordo com Rigo, os ex-presidiários que prestam serviço no local cumpriram pena por crimes de menor potencial ofensivo. "Geralmente são 'mulas' do tráfico", argumenta.

Rigo garante que não sabia que Lemes havia sido condenado por atentado violento ao pudor. Ele afirma ainda que ficou surpreso com a prisão de ontem porque o vigia era um bom funcionário. "Muito usuário vai ficar surpreso porque ele era muito gentil", completa.

Segundo a Polícia, há uma semana, o vigia tentava convencer dois irmãos gêmeos de 10 anos a manter relações sexuais com ele. Toda a família trabalha perto do parque e as crianças frenquentam o local.

Por medo, um dos meninos não quis ir ontem ao parque e o que foi sozinho acabou agarrado pelo vigia. O garoto conseguiu escapar e contar o caso ao irmão de 12 anos.

Instantes depois, o vigia passou em uma bicicleta perto do local onde todos trabalham e disse: "Eu não preciso ser 'veado' para pegar você".

Ao ouvir isso, o irmão de 12 anos derrubou Lemes da bicicleta e os próprios frequentadores do parque o detiveram até a chegada da Polícia.

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