ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  19    CAMPO GRANDE 19º

Cidades

Homem que matou estudante em latrocínio vai a júri na 2ª

Redação | 15/07/2010 18:38

Está marcada para a próxima segunda-feira (19), no Fórum de Campo Grande, a primeira audiência do caso Paulo Henrique Rodrigues, o "Paulinho", assassinado no dia 17 de fevereiro durante um assalto à Mercearia Vidal, no Jardim Tarumã. Será julgado o jovem Marcelo de Souza Ribeiro, o "Cicatriz", de 19 anos.

Ele praticou o assalto na mercearia e durante a fuga atirou e acertou Paulo Henrique, que trabalhava na Bicicletaria do Niltinho, localizada no cruzamento das ruas Acaia e Itaoca. O adolescente chegou a ser socorrido pela mãe, que estava trabalhando na mercearia, mas não resistiu e faleceu no posto de saúde do bairro Coophavila II.

A audiência será fechada, mas a mãe de Paulo está convocando a população campo-grandense para participar de uma manifestação pacífica que será realizada em frente ao Fórum. Segundo Maria Aparecida dos Santos, "queremos que os culpados pela morte do meu filho peguem condenação máxima".

Paulo levou um tiro no coração, que se partiu em dois pedaços afetando também o pulmão e o fígado. Marcelo foi preso um dia depois do assassinato e disse que atirou para evitar perseguição após o assalto ao mercado Vidal.

Policiais do Garras (Grupo Armado de Repressão e Resgate a Assaltos e Sequestros) chegaram até ele a partir da prisão de Alessandro da Anunciação, 27, o "Testa", capturado no Jardim das Perdizes.

Anunciação é o dono da pistola calibre 45, que foi usada no crime e está apreendida. Ele era foragido da CPA (Colônia Penal Agrícola) e acumula antecedentes criminais por homicídio, roubo, receptação e estelionato. Em depoimento, ele afirma que apenas foi convidado para "cobrar uma dívida".

Emoção - Maria Aparecida também conta que há cinco meses tem chorado todas as noites. Ela alega que não consegue mais ter uma vida social.

De acordo com a comerciante, os seus outros filhos também ficaram abalados com a perda. O fim trágico do adolescente obrigou Maria a tomar medicamento controlado para poder dormir.

Nos siga no Google Notícias