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Interior

Defensoria abre ação pública para pedir serviços de água e luz em loteamento

Viviane Oliveira | 15/09/2011 15:46

A ação Civil Pública é contra a empresa responsável pela comercialização dos lotes

Muitas famílias providenciaram abastecimento de água por conta própria, cavando poços próximo as fossas. (Foto: divulgação)
Muitas famílias providenciaram abastecimento de água por conta própria, cavando poços próximo as fossas. (Foto: divulgação)

A defensoria pública de Nova Alvorada do Sul entrou com uma ação pública para que proprietários e moradores do loteamento Jardim Guanabara, tenham acesso aos serviços essenciais de água e luz. Os terrenos foram vendidos sem infra-estrutura básica.

A ação é contra a empresa, Empreendimentos Imobiliários Eldorado que é responsável pela comercialização dos lotes.

Também contra a Prefeitura, Sanesul (Empresa de Saneamento do Estado de Mato Grosso do Sul) e Enersul (Empresa Energética de Mato Grosso do Sul).

De acordo com a ação, no local existe risco para saúde das famílias, pois muitas delas providenciaram abastecimento de água por conta própria, cavando poços próximo as fossas.

Outros moradores com menos recursos, dependem de caminhões pipas que colocam água nas caixas que ficam do lado de fora das residências.

Outros grupos de moradores fizeram ligações clandestinas, ligando água e luz de residências próximas, que tem registro e relógio. Algumas famílias entraram com ações individuais na justiça para obter os serviços básicos, e tiveram decisões favoráveis.

Uma das primeiras moradoras do Jardim Guanabara, Marineide da Silva dos Anjos, 51 anos, pode ser beneficiada pela Ação Civil Pública. “Compramos o lote para realizar o sonho da casa própria e sair do aluguel, construímos com muita dificuldade e sempre aos poucos”, disse.

Segundo ela, a promessa da empresa que vendeu o terreno era de ter água e luz um mês após a compra. “A energia elétrica chegou na minha casa depois de três anos, mas água ainda não”, lamenta Marineide.

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