ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  19    CAMPO GRANDE 19º

Interior

Em operação, 3º homem é preso e polícia flagra venda clandestina de combustível

Ação deflagrada pela Deco em Paranaíba, investiga o caso de roubo e sequestro de uma aeronave no dia 18 deste mês

Viviane Oliveira | 27/06/2019 12:15
Movimentação de policiais civis em operação desencadeada nesta manhã (Foto: InterativoMS)
Movimentação de policiais civis em operação desencadeada nesta manhã (Foto: InterativoMS)

Além do piloto Edmur Guimara Bernardes, 78 anos, e do vigia de aeroporto Idevan Silva de Oliveira, 52 anos, foi preso em flagrante durante operação Ícaro - fase Rota Caipira, o pecuarista Nelson Vicente Palchetti Junior, 67 anos. Na casa dele, onde seria cumprido apenas mandado de busca e apreensão, foram localizadas uma pistola 765 e um revólver calibre 38.

A ação deflagrada pela Deco (Delegacia Especializada de Combate ao Crime Organizado) em Paranaíba, distante 422 quilômetros em Campo Grande, investiga o caso de roubo e sequestro de uma aeronave no dia 18 deste mês. Nelson, que tem ligações com o piloto, mantém no município comércio clandestino de combustível de aviação, segundo a polícia informou.

Além das prisões, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão em residências, fazenda e em três hangares do aeroporto. Segundo a delegada Ana Cláudia Medina, responsável pelas investigações do roubo da aeronave de propriedade do empresário Samuel Garcia, levantou suspeita da polícia o fato de, no dia seguinte ao suposto crime, o piloto pousar no aeroporto de Cáceres, no Mato Grosso, alegando que conseguiu fugir e decolar com o avião durante um descuido dos sequestradores.

O nome da operação, Rota Caipira, faz referência ao tráfico de drogas. Edmur, suspeito de forjar o sequestro e roubo da aeronave, já tem outras passagens pela polícia. Ele já foi investigado por envolvimento em casos de tráfico de drogas, além de contrabando e descaminho de mercadorias.

Já o vigia, durante os dias de sumiço do piloto, não poupou depoimentos sobre como teria sido rendido e obrigado a colaborar com a quadrilha. Depois de encontrada a aeronave, ele passou a negar entrevistas. 

Nos siga no Google Notícias