ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, TERÇA  16    CAMPO GRANDE 23º

Interior

Em protesto contra governo, professores estaduais fazem paralisação na quinta

Professores cobram diferença de 10,98% de reajuste e não descartam greve por tempo indeterminado

Helio de Freitas, de Dourados | 12/05/2015 15:22
Professores e administrativos de escolas estaduais aprovaram em assembleia hoje de manhã a paralisação de um dia na quinta-feira (Foto: Divulgação/Simted)
Professores e administrativos de escolas estaduais aprovaram em assembleia hoje de manhã a paralisação de um dia na quinta-feira (Foto: Divulgação/Simted)

Professores e servidores administrativos de escolas estaduais fazem paralisação de um dia nesta quinta-feira em Dourados, a 233 km de Campo Grande. Reunidos hoje de manhã no Simted (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação), os educadores afirmam que a decisão é decorrente da “indiferença” do governo estadual às reivindicações da categoria e cobram do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) o cumprimento do acordo feito em janeiro, de atender as demandas previstas em lei.

De acordo com a assessoria do Simted, entre as reivindicações feitas ao governo e que ficaram sem uma resposta estão o pagamento da diferença de 10,98% do reajuste previsto na lei do piso, a situação de professores contratados atuando fora da educação, pagamento retroativo de um terço da hora-atividade a partir de 2013, que deveria começar a ser pago no início deste ano, e o reajuste do administrativo, aguardado para maio, conforme a data base de negociação.

Alerta de insatisfação – A diretora do sindicato, Gleice Barbosa, avaliou como necessária a paralisação dos servidores estaduais da educação. Segundo ela, sem uma ação drástica a situação não mudaria. “Não houve sinalização da parte do governo. Por isso precisamos de articulação para mostrar que não estamos satisfeitos com essa situação”. Ela afirmou que a promessa feita em janeiro não se concretizou.

A diretoria do sindicato douradense não descarta uma possível greve por avaliar como “difícil” a possibilidade de acordo entre os profissionais e o governo estadual. “Sabemos como é complicado o relacionamento com o governo, por isso, provavelmente será necessário uma intervenção maior no calendário escolar”, afirmou Gleice.

Na Capital – Na quinta, dia 14, os profissionais de educação participam em Campo Grande participar de uma assembleia na Fetems (Federação dos Trabalhadores na Educação) e na Assembleia Legislativa para acompanhar a votação do projeto de lei que regulamenta a eleição das diretorias escolares.

“As eleições para a diretoria e para o colegiado escolar, como estão hoje, afastam a comunidade da escola. É preciso mudar isso”, comentou José Carlos Brumatti, outro integrante da diretoria do Simted.

A assessoria do governo do Estado foi procurada sobre as reivindicações dos professores de Dourados, mas não se pronunciou até às 15h.

Nos siga no Google Notícias