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Interior

Ex-namorada de jogador morto e esquartejado tem 1º habeas corpus negado

Prisão temporária de Rubia Joice de Oliver Luivisetto, de 21 anos, vai até dia 4 de agosto

Lucia Morel | 23/07/2023 19:16
Rubia e Hugo, em fotos de redes sociais. (Foto: Montagem)
Rubia e Hugo, em fotos de redes sociais. (Foto: Montagem)

Rubia Joice de Oliver Luivisetto, de 21, presa acusada da morte do ex-namorado, o jogador de futebol Hugo Vinícius Skulny Pedrosa, 19, teve um habeas corpus negado e levado à segunda instância em 14 de julho, o pedido da defesa ainda não foi analisado pela Justiça. A prisão temporária dela vence em 4 de agosto, 30 dias após a audiência de custódia.

No pedido de relaxamento de prisão, o advogado dela, Felipe Kazuo Azuma, alega constrangimento ilegal, que a jovem compareceu espontaneamente para prestar esclarecimentos à polícia e que está colaborando. “Foi somente após o depoimento de Cleiton (trazido à investigação por Rubia) que se teve ciência de onde o corpo havia sido ocultado”, cita a defesa.

“Isso porque Cleiton foi até o local com Danilo. Evidente que se a Paciente soubesse o local teria falado, porém como não participou do ato da ocultação, não poderia revelar nada”, defende Azuma, citando outros dois investigados pelo crime, mas que ainda não foram presos.

O advogado ainda enumera que “Danilo, autor do disparo, está foragido; Cleiton, que foi obrigado por Danilo a ajudar a ocultar o corpo, está solto; Rubia, que foi ameaçada por Danilo para não revelar a verdade e foi quem trouxe à tona a participação de todos, está presa”.

Para o Ministério Público, que faz a acusação, entretanto, “infere-se que a Prisão Temporária da Paciente foi decretada em consonância com os requisitos autorizadores, devidamente fundamentada, valendo-se dos indícios suficientes de autoria e materialidade delitiva para decretar a medida constritiva, necessárias para as investigações policiais”.

Também foi citado que Rubia teria pedido a Cleiton que não falasse nada para ninguém sobre o assassinato e, além disso, teria dificultado as investigações policiais ao apresentar diferentes versões quando ouvida em depoimento. O habeas corpus será julgado no próximo dia 25 de julho, em julgamento presencial.

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