Exército destrói granada de morteiro achada na rua e investigará o caso
O artefato militar abandonado na Rua Rubi em Corumbá, a 419 quilômetros de Campo Grande, foi recolhido e destruído pelo Exército. O tenente-coronel Gislan Almeida Marques, chefe da comunicação social da 18ª Brigada de Infantaria da Fronteira, afirma que uma investigação será aberta para identificar os responsáveis, que podem ser punidos se pertencerem à corporação.
A origem do objeto ainda é incerta. Marques explica que se trata de uma granada de morteiro leve antecarga de 60 milímetros. Esse armamento é usado tanto pelo Exército como pela Marinha, porém, o modelo encontrado não é usado há pelo menos 10 anos na região.
O local mais próximo onde são feitos treinamentos com esse artefato é o Campo de Betioga em Miranda, a cerca de 223 quilômetros de Corumbá.
De todo modo, os militares anotaram o número do lote para tentar rastrear de onde ele pode ter saído.
Quando disparado, de acordo com o tenente-coronel, ele explode ao cair, mas a granada não apresentava sinais de uso. Isso leva a crer que a pessoa que o portava o depositou cuidadosamente em via pública diante do risco que estava correndo. “Alguém estava guardando, pois estava em ótimo estado de conservação”, afirma Marques.
A destruição do objeto foi feita na base de treinamento do 17º Batalhão de Infantaria.
O objeto foi visto por uma equipe da PM (Polícia Militar) que fazia rondas pelo bairro Previsul. Imediatamente a área foi isolada. O esquadrão antibombas do BPchoque (Batalhão de Polícia de Choque) foi acionado e foi até Corumbá, mas ao chegar ao local, a equipe descobriu que o Exército já havia recolhido.
