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Interior

Jovem que estrangulou e ateou fogo em mulher tem pedido de liberdade negado

Claudemir Barbosa Ferreira alegou ter matado Maria Cristina Rojas por vingança; ela teria ameaçado o irmão dele de morte

Lucia Morel | 05/11/2020 15:48
Jovem que estrangulou e ateou fogo em mulher tem pedido de liberdade negado
Foto do dia em que Claudemir foi preso em Ponta Porã. (Foto: Divulgação Defesa Civil)

A 2ª Câmara Criminal do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) negou pedido de revogação de prisão e exclusão de qualificadoras em caso de homem de 24 anos que matou mulher de 54 no ano passado em Ponta Porã.

Claudemir Barbosa Ferreira, na época com 23 anos de idade, encontrou com Maria Cristina Rojas em um bar e beberam juntos. Saindo de lá foram a uma festa e então para a casa da vítima.

No local, após se relacionarem, ele a estrangulou usando de um mata-leão e colocou fogo no colchão onde Maria ficou desmaiada e acabou morrendo carbonizada. Claudemir fugiu até a casa da mãe dele, no Sítio Ipê Amarelo, no Assentamento Dorcelina Folador, onde foi preso horas depois do crime.

Ele a matou por vingança, segundo revelou à polícia na ocasião de sua prisão. Maria teria ameaçado o irmão de Claudemir, de morte.

A defesa do autor pediu, em recurso, que excluísse as qualificadoras que agravam a pena - emprego de fogo e do recurso que dificultou a defesa da vítima (mata-leão) – e ainda, pedia a revogação da prisão preventiva decretada.

Para o desembargador Ruy Celso Barbosa Florence, relator do recurso, como o processo vai ao Tribunal do Júri, cabe aos jurados definir “se tal conduta caracterizaria um recurso que dificultou a defesa da vítima”, no caso do estrangulamento, e quanto à “qualificadora do emprego de fogo não pode ser excluída do julgamento dos jurados, visto que, conforme depoimentos acima mencionados, o fogo foi notado logo após a saída do réu do local dos fatos.”

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