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Interior

Moradores encontram jacarés no quintal de casa e embaixo de carro

Em Ladário, animal estava passeando pelo quintal de uma casa e em Coxim, embaixo de um carro, na rua

Elci Holsback | 06/03/2017 08:41
Jacaré foi solto às margens do rio Paraguai (Foto: Divulgação/Bombeiros)
Jacaré foi solto às margens do rio Paraguai (Foto: Divulgação/Bombeiros)

Moradores de dois municípios do Estado se surpreenderam com visitas incomuns na noite deste domingo (5), quando jacarés apareceram no quintal de uma casa em Ladário e embaixo de um carro em Coxim.

O primeiro caso aconteceu em uma residência do bairro Santo Antônio, em Ladário - distante 419 km de Campo Grande, quando o morador encontrou o jacaré de 1,5 metro passeando pelo quintal da casa.

O animal foi contido pelo próprio morador, que acionou o Corpo de Bombeiros para captura. Após retirado da casa, o animal que estava sem ferimentos, foi solto em área nativa às margens do rio Paraguai.

Segundo o cabo Carlos Alberto Costa, do Corpo de Bombeiros, há um lago na região, de onde o jacaré pode ter saído.

"Este é o terceiro caso de resgate de jacaré somente neste ano na cidade e segundo no bairro", comenta o militar.

Somente neste ano, 77 animais silvestres foram resgatados das áreas urbanas de Corumbá e Ladário. A maioria são cobras, mas há também corujas, lagartos, tamanduás, tartarugas e, como caso deste domingo, jacarés.

Ao longo do ano passado, 253 animais silvestres foram resgatados das áreas urbanas dos dois municípios. Quando saudáveis, são soltos em área nativa e caso apresentem algum ferimento, são encaminhados à PMA (Polícia Militar Ambiental).

Coxim - Também por volta das 20h, uma mulher de 24 anos, grávida de sete meses, encontrou um jacaré embaixo do carro, embaixo do seu carro, na rua Fernando Corrêa da Costa.

De acordo com o site Edição de Notícias, a mulher e o marido entraram no carro e ao sair, perceberam que havia algo embaixo do veículo, pensando ser um pedaço de pau, desceram para olhar e foram surpreendidos pelo animal que, segundo a mulher, estava de boca aberta e pronto para atacar.

Com o susto, a gestante passou mal e precisou procurar atendimento médico. A mulher disse que acionou a PMA para informar sobre o fato, mas, segundo ela, a solicitação não foi atendida, pois, só havia um militar na base no momento.

 

Matéria alterada às 10h44 para acréscimo de informações  

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