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Interior

Pente-fino apreende 86 facas e 12 celulares em presídio de Dourados

Vistoria na PED, feita por agentes penitenciários apoiados por homens do Batalhão de Choque da PM, durou quatro horas

Helio de Freitas, de Dourados | 22/05/2019 14:56
Homens do Batalhão de Choque com cães farejadores deixam presídio após 4 horas de pente-fino (Foto: Adilson Domingos)
Homens do Batalhão de Choque com cães farejadores deixam presídio após 4 horas de pente-fino (Foto: Adilson Domingos)

Pelo menos 12 celulares e 86 facas artesanais foram encontrados no pente-fino feito por agentes penitenciários e homens do Batalhão de Choque da Polícia Militar nesta quarta-feira (22) em celas do bloco 4 da PED (Penitenciária Estadual de Dourados ). A ala é ocupada por pelo menos 120 presos do PCC (Primeiro Comando da Capital).

As informações foram relatadas ao Campo Grande News por fontes que pediram anonimato. O relatório final com o balanço da operação ainda não foi divulgado pela Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário).

Iniciada às 6h50, assim que a batalhão chegou à cidade, a 233 km de Campo Grande, a vistoria terminou por volta de 11h. Em seguida os policiais voltaram para a Capital. Segundo eles, não houve resistência por parte dos presos.

O pente-fino, feito após todos os presos serem retirados das celas do bloco 4, também encontrou uma cela do raio 2 com as grades serradas. A cela número 20 era ocupada por presos da facção paulista.

De manhã, a Agência já tinha informado que não foi encontrado o suposto túnel que estaria sendo escavado no bloco 4. A descoberta do plano de fuga causou um princípio de tumulto no presídio, ainda na manhã de ontem.

Fontes relataram à reportagem que os presos estavam amotinados, fora das celas. A Agepen negou o motim e garantiu que todos os presos estavam trancafiados.

No fim da tarde de ontem surgiu outra informação, de que os presos de fato estavam nas celas, mas não permitiram a entrada dos agentes para verificar sobre o suposto túnel.

Segundo a Agepen, o Batalhão de Choque foi chamado por medida de segurança, após os presos do bloco 4 apresentarem resistência ao acesso dos agentes nas celas. Na noite de ontem, o fornecimento de água e energia elétrica desse bloco foi interrompido para dificultar eventual tentativa de fuga.

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