PF cumpre mandado em investigação sobre fraude contra auxílio emergencial
Ordem judicial de busca e apreensão foi cumprida nesta terça-feira em Dourados

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (12) a Operação Antes Tarde do que Nunca, para cumprir mandado de busca e apreensão em investigação sobre fraude contra o auxílio emergencial em Dourados, a 251 km de Campo Grande.
RESUMO
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Polícia Federal investiga fraudes no auxílio emergencial em Dourados (MS). Operação "Antes Tarde do que Nunca" cumpre mandado de busca e apreensão após denúncia da Caixa Econômica Federal. Investigação apura acesso indevido a sistemas da União para cadastramento irregular de beneficiários. Criminosos utilizavam contas fraudulentas e boletos bancários para desviar recursos. Valores desviados e nomes dos investigados não foram divulgados. Esta é a terceira operação da PF na região desde 2021, com investigações anteriores em Deodápolis e Batayporã.
Criado para socorrer brasileiros no período de pandemia da covid-19, o benefício foi pago pelo governo federal até dezembro de 2022. Essa é a terceira operação da PF para combater fraudes ao programa na região de Dourados.
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De acordo com a Polícia Federal, as investigações tiveram início após comunicação da Caixa Econômica Federal relatando fraudes no auxílio emergencial. O trabalho policial revelou acesso indevido a sistemas da União, com finalidade de cadastramento irregular de beneficiários do programa.
“Além disso, após o depósito nas contas abertas de forma fraudulenta, os investigados tomavam posse dos valores por meio de estratagemas engendrados com a finalidade de ocultar a real identidade de seus beneficiários finais”, afirmou a PF, em nota.
Boletos bancários fraudulentos eram expedidos em benefício de terceiros. Contas em lojas digitais abertas em nome de terceiros foram usadas para ocultar os reais beneficiários das fraudes. Os nomes dos investigados e os valores desviados não foram revelados.
Operações semelhantes foram deflagradas em 2021 para apurar fraudes no município de Deodápolis, e no ano seguinte, em Batayporã. Em ambos os casos, as investigações são conduzidas pela delegacia da PF em Dourados.
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