ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUARTA  24    CAMPO GRANDE 29º

Interior

PF pede prisão de grupo terrorista que sequestou e matou paraguaio

Mesmo família dizendo que pagaria resgate, vítima foi morta com tiro na cabeça e encontrada do lado brasileiro

Mirian Machado | 10/11/2021 17:03
Jorge Rios, estava na fazenda de um familiar quando foi sequestrado. (Foto: Direto das Ruas)
Jorge Rios, estava na fazenda de um familiar quando foi sequestrado. (Foto: Direto das Ruas)

A Polícia Federal de Ponta Porã, cidade a 323 km da Capital, pediu prisão preventiva de quatro de integrantes do grupo terrorista paraguaio ACA-EP (Agrupación Campesina Armada-Exército del Pueblo), responsáveis pelo sequestro e morte de Jorge Manuel Ríos Barreto, 24, o Jorgito, em junho deste ano.

O inquérito tramita na Delegacia da Polícia Federal de Ponta Porã e a investigação é conduzida com auxilio do Departamento Antissequestro da Polícia Nacional do Paraguaio. Já o pedido da prisão foi encaminhado esta semana ao Juízo da Comarca de Bela Vista/MS.

O grupo foi denunciado pelo Ministério Público do Paraguai.

O sequestro ocorreu em Sargento José Félix López, cidade conhecida como Puentesiño, Departamento de Concepción no Paraguai, próximo à fronteira com o Brasil. Jorgito foi levado da fazenda de seu pai por guerrilheiros armados.

Policiais na sede da propriedade de onde homem foi sequestrado (Foto: Última Hora)
Policiais na sede da propriedade de onde homem foi sequestrado (Foto: Última Hora)

Em carta escrita em guarani deixada na fazenda, o grupo terrorista exigiu 200 mil dólares de resgate, porém, mesmo a família dizendo que pagaria o valor, cinco dias depois a vítima foi morta com tiro na cabeça.

O corpo foi encontrado por pescadores da região às margens do Rio APA no lado brasileiro.

Procurados há anos pelo governo paraguaio, os quatro comandantes da ACA vivem com os demais integrantes do grupo em áreas de mata fechada na região norte do Paraguai, perto da fronteira com Mato Grosso do Sul.

Os quatro terroristas são acusados de comandar série de crimes, como homicídios de civis e de policiais, sequestros, extorsões, incêndio de propriedades particulares e explosões.

Nos siga no Google Notícias