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Interior

Suspeitos de serem batedores do tráfico, dois são presos com R$ 20 mil

Músico e empresário foram presos pela PRF na BR-262, em Água Clara; polícia afirma que dinheiro é de atividade ilícita

Helio de Freitas, de Dourados | 06/02/2017 09:20
Suspeitos de serem batedores do tráfico, dois são presos com R$ 20 mil
Dinheiro e rádios comunicadores apreendidos (Foto: Divulgação)

Dois homens suspeitos de serem batedores de estrada para carregamentos ilícitos foram presos sábado (4) na BR-262, município de Água Clara, a 198 km de Campo Grande. Um músico e um empresário, os dois com 31 anos de idade, viajavam em dois carros, cara um equipado com rádio comunicador clandestino. Com eles, os policiais rodoviários federais encontraram R$ 20,8 mil em dinheiro.

A prisão ocorreu na altura do km 141 da rodovia, quando os policiais rodoviários abordaram um Voyage com placa de Curitiba (PR), conduzido pelo empresário R.S., e um Gol com placa de Belo Horizonte (MG), que tinha o músico W.O.L. como motorista.

De acordo com a PRF, os dois homens apresentaram contradições sobre o motivo da viagem e demonstraram nervosismo com as perguntas.

Durante a vistoria os policiais encontraram os rádios comunicadores, normalmente utilizados por condutores que fazem o serviço de batedores de carga ilícita – viajam na frente do veículo carregado com produto ilegal e avisam o motorista desse veículo quando há fiscalização da polícia.

No Gol foram encontrados R$ 4.750,00 e R$16.050,00 no Voyage. Segundo a PRF, o dinheiro foi apreendido por ser fruto da atividade ilegal dos envolvidos.

Os condutores negaram envolvimento com o crime e afirmaram que voltavam de Pedro Juan Caballero, no Paraguai, onde teriam ido comprar eletrônicos, mas na volta tiveram a mercadoria apreendida e voltavam para Goiás.

Sobre os rádios, alegaram que usavam os equipamentos apenas para se comunicarem entre si. Os carros foram liberados, mas os dois condutores foram levados para a delegacia da Polícia Federal em Três Lagoas. Os rádios foram retirados dos veículos para serem periciados.

Conforme a PRF, os dois vão responder por crime de desenvolvimento clandestino de atividade de telecomunicação, crime cuja pena prevista é de reclusão de 2 a 4 anos.

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