Mãe diz que filho pegou faca escondido para ir a escola
A mãe do adolescente de 13 anos, que esfaqueou o colega na tarde de ontem dentro de uma escola municipal, contou que o filho pegou uma faca de cozinha, escondido, antes de ir à escola.
Em entrevista ao jornal da TV Morena, Marlene dos Santos disse que só percebeu o sumiço quando foi lavar a louça. "Perguntei: cadê a faca preta daqui? E não achei", detalhou.
Sobre a agressão, a própria mãe conta que o filho deu vários sinais de violência nos últimos tempos. Ela relata que teve a ajuda, inclusive, do Conselho Tutelar, por não entender o que ocorria com o menino. "Conversaram comigo e com ele".
Ao contrário das informações repassadas pela prefeitura, Marlene nega que o garoto tenha distúrbios mentais. "Ele sofreu uma acidente e depois ficou assim. Não sei o porquê".
A mãe esteve hoje cedo na Escola Carlos Vilhalva, mas não revelou onde o garoto está. O menino é considerado foragido pela Polícia.
A criança de 12 anos, esfaqueada ontem, permanece em coma induzido na Santa Casa. O estado de saúde é considerado grave.
Dia de aula - Crianças amedrontadas, pais apreensivos e familiares revoltados marcam o dia depois ao esfaqueamento do menino dentro da escola, no Jardim Aeroporto.
O garoto foi alvo de cinco facadas desferidas pelo colega, três no peito, uma no braço e outra na barriga.
Em frente à escola, Patrícia Ribeiro aguardava a saída das filhas de 7 e 8 anos. "Minha sobrinha de 7 anos estava na escola ontem e não quer mais estudar porque presenciou o caso", conta.
Ela relata que os pais ainda desconhecem o que aconteceu ontem, na hora do recreio.
"Até agora, só ouvimos boatos", reclama. Segundo ela, as explicações serão dadas amanhã, durante reunião com a diretora. A direção da escola nega que fará reunião e também não repassa esclarecimentos à imprensa.
Sandra Rocha, que tem dois filhos matriculados na escola, conta que está preocupada. "Minha filha mais velha não queria ir para escola porque estava com medo".
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