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Cidades

Peão garante que não viu militar preso a camionete

Redação | 11/06/2008 10:00

Acusado da morte do cabo do exército Leonardo Sales da Silva, 19 anos, o peão Fagner Gonçalves, 25 anos, negou ter visto que militar estava preso na carroceria da caminhonete, em que foi arrastado por 15 quilômetros do Parque do Lageado ao Jardim Itamaracá, em Campo Grande. O acidente ocorreu sábado (07/06) e Gonçalves foi preso na madrugada de hoje, em uma casa que morava em Sidrolândia, município distante 68 quilômetros de Campo Grande.

O peão afirmou que havia montado no rodeio realizado no Parque do Lageado e antes de terminar o evento resolveu ir embora com quatro amigos. Segundo Gonçalves, havia muita gente no momento do acidente e que não viu quando atropelou Silva.

Depois do acidente, ele fugiu e só parou no Jardim Itamaracá, quando o irmão conseguiu parar carro ao lado de Gonçalves e avisar que havia uma pessoa presa na carroceria. Em depoimentos à Polícia Civil, testemunhas afirmaram que uma motocicleta tentou interceptar a caminhonete e que amigos da vítima chegaram a pular no veículo conduzido por Gonçalves.

Já o peão, nega ter visto a moto e que fugiu por medo da reação das pessoas. Ele alega que não reconheceu o próprio irmão, que o seguiu durante todo trajeto na intenção de avisar a Gonçalves. Ele assegura ainda que não fez manobras bruscas para tentar o soltar o corpo do cabo.

O peão também garante que não estava embriagado porque a coordenação do rodeio proíbe que os peões bebam antes das provas. Ele afirma que somente após ter montado comprou duas garrafas de cerveja que foram consumidas entre os amigos.

Conforme Gonçalves, o pé do militar ficou preso entre o eixo e a mola do veículo. Ele alega que na posição de motorista não conseguia ver o corpo.

O peão afirma que seguiu do rodeio ao Jardim Itamaracá porque levaria os amigos que transportava, dois na carroceria e dois na cabine da caminhonete, ao Jardim Botafogo. Do local ele pegou uma carona até Sidrolândia, onde ficou até ontem.

Após horas de buscas, a polícia encontrou o veículo em uma propriedade rural do patrão. Gonçalves trabalha em um haras não tinha autorização para usar o veículo para fins particulares. Ele afirma que a ordem era para que ao término das entregas deveria ter levado a caminhonete ao haras.

Ele afirma que durante todo o tempo não teve conhecimento da gravidade do caso porque na casa não havia aparelho televisor ou de rádio, já que fazia a mudança de Sidrolândia para Campo Grande. Parte dos objetos da casa já teriam sido trazidos para a Capital, segundo afirma Gonçalves.

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