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Cidades

Professora de Física é indicada à lista tríplice para reitor da UFMS

Aline dos Santos e Paula Maciulevicius | 27/06/2012 15:47

A definição do terceiro nome veio após uma manhã tumultuada, com direito à reviravolta

Colégio Eleitoral define lista de indicados a reitor nesta quarta-feira. (Foto: Pedro Peralta)
Colégio Eleitoral define lista de indicados a reitor nesta quarta-feira. (Foto: Pedro Peralta)

Ângela Antônia Sanches Tardino Delben foi indicada pelo Colégio Eleitoral para compor a lista tríplice que vai definir o novo reitor da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul). A chapa biônica ainda é composta por Lincoln Carlos Silva de Oliveira para vice-reitor. Ela é professora de Física, e ele, de Química.

A definição do terceiro nome veio após uma manhã tumultuada, em que uma reviravolta obrigou que os candidatos que já participaram da consulta à comunidade acadêmica também passem pelo crivo do Colégio Eleitoral.

Hoje, estava prevista a homologação do resultado da eleição – com Célia Maria Silva Correa Oliveira (atual reitora) em primeiro e o professor Antônio Carlos do Nascimento Osório em segundo – e a indicação de um terceiro candidato biônico.

Contudo, um documento recebido às 9h30 pelo presidente do Colégio Eleitoral e assinado por 45 conselheiros pedia a rediscussão da resolução 6, que foi aprovada no último dia 14 e previa votação apenas para indicar o terceiro nome.

O pedido derivou de uma recomendação do procurador-geral/UFMS, Valdemir Vicente Vieira. O documento enfatiza que a “consulta prévia à comunidade universitária não vincula juridicamente o colegiado competente para a elaboração da lista tríplice, podendo, portanto, inclusive, desconsiderá-la”.

Desta forma, todos os nomes foram incluídos na votação. Entretanto, em vez dos 6.662 votantes da consulta à comunidade, realizada em 19 de junho, o grupo de votantes de hoje é mais restrito: 115 conselheiros. O Colégio Eleitoral tem 127 aptos para o voto, mas 12 conselheiros faltaram.

A votação é feita em cédula. Conforme o presidente do Colégio Eleitoral, Paulo Ricardo da Silva Rosa, cada conselheiro é chamado, assina o nome e, então, vota. O resultado vai definir a ordem dos nomes na lista.

A previsão é que o documento seja encaminhado para o MEC (Ministério da Educação), que define o reitor, até amanhã. A tendência é indicar o primeiro nome da lista, mas no meio do caminho, o processo também está sujeito a influências políticas. Ao ministério, são remetidos a ata da reunião e as tabelas com os votos da consulta à comunidade.

Voto popular – Na consulta à comunidade, realizada em 19 de junho, estavam aptos a votar 21.784 pessoas, porém apenas 6.662 compareceram às urnas. Conforme dados da apuração, Célia obteve 43,62% dos votos, enquanto que o segundo colocado, o professor Antônio Carlos do Nascimento Osório, teve 29,35%. Do total de votos, 67 foram brancos e 137 nulos.

No geral, Osório recebeu mais votos do que Célia, 3.806 contra 2.622. Foram 304 votos dos docentes, 739 dos técnicos e 2709 dos estudantes. Enquanto que atual reitora teve 553 dos professores, 592 dos técnicos e 1477 dos alunos. Mas como na instituição o voto do corpo docente vale 70%, os dos alunos e técnicos 15% cada, Célia saiu vitoriosa.

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