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Cidades

Sinalização confunde motoristas em ruas da Capital

Redação | 16/07/2010 13:48

Depois de um breve período sendo mão-dupla, a rua Aníbal de Toledo, entre as ruas 13 de Maio e a 14 de Julho, na Vila Glória, voltou a ser mão única, mas a sinalização deixa os condutores confusos.

Segundo comerciantes, a rua sempre foi mão única, porém, para que um semáforo fosse instalado na esquina com a 13 de Maio passou a ter mão dupla. "O pessoal ainda faz confusão e acaba virando para a esquerda", conta o vendedor Miguel Nader Júnior, de 19 anos.

Na rua Aníbal de Toledo, a reclamação é de que a sinalização é insuficiente. Há uma placa sinalizando que o motorista que "sai" da 13 de maio pode virar a direita. Contudo, sem placa proibindo a conversão à esquerda, muitos entram na contramão.

"Tem gente que só percebe quando está no semáforo", reclama Ademar Cardoso de Sá, de 52 anos, que tem comércio na rua Aníbal de Toledo há 14 anos. Ele teme pela segurança dos motociclistas que trabalham em sua loja.

"A moto pode ser colhida por um carro", prevê. Do período de mão-dupla, ainda é visível a faixa dividindo as vias. A sinalização no asfalto foi mal encoberta.

Lombada - Já na rua Chaad Scaff, bairro Itanhangá Park, é uma lombada educativa que promove confusão entre os motoristas. Instalada para mostrar a velocidade, mas sem multar, a lombada é uma placa com visor.

Como não há sinalização no asfalto, nem antes da lombada, muitos condutores se "assustam" ao visualizar o dispositivo e freiam os veículos bruscamente, com risco de acidentes. De longe, a placa fica escondida atrás de uma árvore.

No local, a máxima é de 30 km/h, mas os carros passam em velocidade muito maior. "Quase que um carro bateu atrás do outro. Estavam em alta velocidade", conta a jardineira Glória Barbosa da Silva, de 32 anos.

As freadas bruscas deixam marcas no asfalto. Após a lombada, é possível ver pedaços de um para-choque. "Não tem placa avisando antes e todo mundo freia em cima", alerta o estudante Caio Monteiro Veloso, de 20 anos.

"Não tem nada especificando se é uma placa de velocidade ou radar. Confunde mesmo", reforça Wesley dos Santos, de 25 anos. A lombada está ligada, mas não marca a velocidade.

Segundo a Agetran, novas sinalizações passam por ajustes com o tempo e os alertas da população são levados em conta para deslocamento de agentes de trânsito para orientar os motoristas.

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