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Cidades

Troca de nome de MS é indiferente, diz secretário de MT

Redação | 04/06/2009 15:41

O secretário de Mato Grosso, Yuri Bastos Jorge (Secretaria de Estado de Desenvolvimento do Turismo), disse não acreditar que haverá alguma movimentação, por parte da classe política de seu Estado para impedir a mudança do nome de Mato Grosso do Sul. "A população aqui nem está sabendo disso", reforça sobre a movimentação que voltou à tona depois da vitória de Cuiabá na disputa pela Copa de 2014.

Durante a entrevista ao Campo Grande News, o secretário Yuri Bastos Jorge menosprezou a relevância, dizendo não perceber qualquer impacto negativo que a alteração para Estado do Pantanal pode significar para Mato Grosso.

Questionado se acredita que o fluxo de turistas possa aumentar com a mudança do nome de Mato Grosso do Sul o secretário resumiu: "turismo não depende só de nome. Depende do produto que você está vendo. Não basta mudar o nome".

Segundo o secretário, outros fatores são mais importantes na cadeia turística, e destacou a infra-estrutura, acesso aos pontos turísticos, receptivos, vôos, informação e divulgação, o que Mato Grosso já teria provado que tem, levando em conta a preferência da Fifa que resultou na escolha de Cuiabá para subsede.

Na Assembléia - Ontem, 11 deputados estaduais se reuniram para dar encaminhamento prático à discussão sobre a mudança do nome de Mato Grosso do Sul. Os parlamentares defenderam a realização de um plebiscito para alterar o nome do Estado.

Também a possibilidade de se alterar o nome do Estado por meio de um projeto de iniciativa popular, que precisaria da assinatura de 1% dos eleitores sul-mato-grossenses. Esta alternativa, no entanto, não deverá ser adotada por enfrentar fortes resistências.

O assunto voltará a ser discutido pelos parlamentares na próxima terça-feira (09), às 11h30, na presidência da Assembléia Legislativa. Na oportunidade, os deputados estaduais irão apresentar pareceres jurídicos sobre o tema.

A idéia tomou força pela primeira vez durante o governo de Zeca do PT.

Hoje a discussão chegou a bancada federal. A senadora Marisa Serrano (PSDB) defendeu consulta popular antes de qualquer decisão na Assembléia Legislativa. "Pode ser interessante para que o Brasil não confunda mais o Mato Grosso com o Mato Grosso do Sul, mas acho que a população tem que ser consultada".

Sobre a exclusão da Copa, Marisa defende que "foi uma série de outros fatores levados em consideração para a decisão da FIFA. Não acho que um nome influenciaria na escolha".

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