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Cidades

Umidade relativa do ar cai para 11% em Mato Grosso do Sul

Fabiano Arruda | 15/08/2011 18:23

Índice foi registrado no município de Cassilândia, que teve temperatura na casa dos 34 graus.

Umidade relativa do ar chegou a 13% nesta tarde em Campo Grande. (Foto: João Garrigó)
Umidade relativa do ar chegou a 13% nesta tarde em Campo Grande. (Foto: João Garrigó)

A umidade relativa do ar caiu para 11% no Estado na tarde desta segunda-feira. Segundo informações do Cemtec/MS (Centro de Monitoramento de Tempo, do Clima e dos Recursos Hídricos de Mato Grosso do Sul), o índice foi registrado no município de Cassilândia, onde os termômetros atingiram a casa dos 34ºC.

Nos municípios de Coxim, Paranaíba, Água Clara e Chapadão do Sul a umidade chegou aos 12%, enquanto, em Campo Grande, que atingiu a casa dos 35ºC nesta tarde, o índice foi de 13%.

A temperatura mais alta, segundo informou a meteorologista Cátia Braga, do Cemtec, foi registrada em Sidrolândia: 35,4ºC.

O tempo seco predomina na região Centro-Oeste. Para se ter uma ideia, em Cuiabá (MT), por exemplo, o calor chegou aos 38,2°C com umidade de 11%. Em Brasília (DF), segundo informações, a umidade relativa do ar foi de 10% nesta tarde.

Pelos padrões da Organização Mundial da Saúde o registro de baixa umidade do ar entre 12% a 20% é considerado de alerta e, inferior a 12%, alerta máximo.

A recomendação de especialistas no período de estiagem é que a população beba bastante água contra problemas de desidratação. Além disso, evitar a prática de atividades físicas no período das 10 às 16 horas.

Em casa, a dica é umedecer o ambiente com umidificadores de ar, utilizar toalhas molhadas nos cômodos e recipientes com água.

Adeptos a atividades físicas escolhem início da noite para iniciar corrida ou caminhada. (Foto: Simão Nogueira)
Adeptos a atividades físicas escolhem início da noite para iniciar corrida ou caminhada. (Foto: Simão Nogueira)

Muita água - Com o tempo seco, os adeptos a atividades físicas sentem um pouco mais de dificuldade. Caminhando na Avenida Afonso Pena, o policial Marcos de Souza, 33 anos, disse que mudou o horário da atividade para depois das 17 horas e que faz metade do percurso que está acostumado.

“Antes fazia até uma hora de caminhada, agora diminuiu para 30 minutos. Cansa mais e a boca fica mais seca”, diz, recomendando que prefere a caminhada no Parque das Nações Indígenas por ser “mais arborizado”.

Já a estudante de medicina, Natália Branco, de 19 anos, afirma que sente mais dificuldades na respiração e também reduziu em pelo menos 40 minutos o tempo de exercício físico.

A acadêmica de veterinária, Rhayssa Carvalho, seguiu a mesma linha e comentou que não consegue fazer a caminhada sem ingerir água ao mesmo tempo. “Geralmente não faço isso, mas, neste tempo, não tem como”, relata.

Mudança - Conforme prognósticos do Cemtec/MS nesta segunda, a temperatura deve mudar no Estado a partir de sexta-feira, quando há previsão de frio e chuva.

A tendência é que o frio seja rigoroso, fruto de massa de ar, com características polares, vinda do Sul do País.

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