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De olho na TV

Empregabilidade esnobada em terra guaicuru

Reinaldo Rosa | 23/12/2019 09:43

AVENIDA PAULISTA – A Rede Brasil de Televisão é um polo da TV aberta comercial brasileira. Foi inaugurada em sete de abril de 2007, e presidida pelo advogado tributarista Marcos Tolentino. A rede é oriunda de Campo Grande, mas está sediada em São Paulo.

RUA JOAQUIN MURTINHO – A emissora tem geração de programação totalmente ignorada para a realidade e cultura de Mato Grosso do Sul. Na grade da Rede Brasil consta apenas poucos programas feitos na capital paulista e os comerciais são todos voltados para os consumidores de lá. Simples assim.

NEM COPINHA NEM MUNDIAL - Emissoras de radiodifusão, inclusive televisão, deverão cumprir finalidade informativa, destinando um mínimo de 5% de tempo para transmissão de serviço noticioso. (Art. 38 da Lei 4117 – 27/8/62) do Ministério das Comunicações. Rede Brasil não tem programação nem jornalismo locais. Alô Anatel.

DO BALACOBACO – “Desde sua fundação a Rede Brasil recorre a séries e conteúdos que não são de sua posse, pertencentes a grandes distribuidoras, como Warner e Fox. A clássica série ‘Batman’, produzida nos anos 60 e protagonizada por Adam West, foi exibida no canal de forma ilegal - ela pertence à Turner, que a exibe eventualmente na TV paga”. Site ‘Na Telinha – junho de 2016)

MAIS UM – Marcos Tolentino faz de seu canal de bolso mola propulsora para voos mais altos, segundo avaliação própria. Tentou eleger-se deputado federal por Minas Gerais em 2014 e, por motivos nãos esclarecidos, desistiu no meio da corrida.

TRAÇO – Caso houvesse uma ‘melhor atenção’, digamos assim, por parte da Anatel a Rede Brasil, em Campo Grande, poderia ser local de geração de emprego e renda. Basta colocá-la nas mesmas bases fiscalizatórias promovidas com as concorrentes locais. Simples assim.

É CANDIDATO – Para alguns a candidatura do médico Ricardo Ayache à prefeitura de Campo Grande (talvez) está oficializada. Recorreu à velha e surrada forma de acenos à corrida eleitoral locando espaço em retransmissora local com atração de ‘auxílios’ à comunidade.

ARROMBOU A FESTA – Antiga reivindicação de sindicatos de jornalistas profissionais a exigência de formação superior para exercício da profissão é águas passadas. Se tiver bala na agulha o espaço em emissoras de TVs regionais está aberto. É só chegar.

PALPITE – O titular da coluna não se arvora como especialista em nada; apenas sugere que, como ‘fato do ano da comunicação local’ foi a chegada, há quatro meses, da Rádio Easy, em Campo Grande. Quanto a forma e conteúdo deixa a discussão em aberto.

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