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De olho na TV

Rádio usado como massa de manobra

Reinaldo Rosa | 07/04/2014 09:47
Zeca Camargo vai apelar a concurso para elevar audiência do Vídeo Show
Zeca Camargo vai apelar a concurso para elevar audiência do Vídeo Show

1º PODER - O poder de cumplicidade que o rádio exerce sobre – e para - os ouvintes é muito grande e o veículo serve para os mais diversos tipos de sintonia. Cantoras, cantores - que enlevam o público - e jornalismo (em espaço reduzidíssimo em MS) fazem a alegria de parte da população.

TEM PRA TUDO E PARA TODOS - Em Mato Grosso do Sul, tal fascínio resulta em programações sem muito compromisso com a qualidade daquilo que é colocado no ar através de ondas hertzianas. A falta de antigos e competentes departamentos de vendas é suprida por conquista de audiência (de nível duvidoso) em locações de espaços em suas diversas nuances.

EU PROMETO - A classe política é a que melhor tem representação neste expediente. Se Maomé não vai à montanha, portadores de mandatos eletivos vão ao povo que sintoniza o rádio. Com mensagens (eivadas de fundo de credos religiosos em sua maioria) que fazem a dicotomia entre ações parlamentares e atividade de reais profissionais do veículo, o voto em futuras eleições determina a direção a ser seguida.

TODOS POR CAMPO GRANDE – Durante o período de Alcides Bernal à frente da administração da capital de MS, no rádio ou em repetidoras locais de TV, vereadores comungavam do mesmo salmo. Diziam-se não serem contra nem a favor ao eleito chefe do Executivo de Campo Grande. Acenos de condicionais acomodações determinaram a atitude de cada um na derrocada do - real radialista - representante do PP. Simples assim.

CAMPO MINADO – Radio jornalismo, aos poucos, vai conquistando o alargamento de espaço em emissoras de rádio da capital. Noticiosos políticos, esportivos e de utilidade pública fazem parte do maná de jornalistas (ou não) preocupados com a informação. Pelas manhãs, no meio do dia, final da tarde e à noite, o setor cresce. Por forças (não ocultas) das circunstâncias, a ausência de analistas – com total independência - é o item sentido pelos ouvintes mais exigentes.

LIKE A LAVOISIER – Insubstituível Chacrinha decretou: “na TV nada se cria; tudo se copia”. Moacir Franco revelou atores e atrizes, nos anos 60, em programa que apresentava na extinta TV Excelsior, em São Paulo. Em 2014, jovens sem talentos – porém bombados - serão selecionados para futura novela da Globo através de concurso no Vídeo Show, como forma de conseguir alavancar a decepcionante audiência da atração que tem Zeca Camargo como principal ‘trunfo’. Ricardo Waddington e equipe não respeitam a arte durante anos honrada por José Wilker.

O NORTE - Rodolfo Carlos, conhecido pela dupla com ET, soltou o verbo em entrevista a Geraldo Luis, no 'Domingo Show', no SBT. Brigando por direitos trabalhistas, o artista reclamou do SBT. Ele acredita que a demissão de Cláudio Chirinian, o ET, o teria levado a ficar doente, morrendo em 2010. Em sua segunda edição, o Domingo Show dá dicas da estratégia que deverá ser seguida ao longo dos anos. Se a audiência deixar.

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