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Em Pauta

A volta do El Niño no fim do ano

Mário Sérgio Lorenzetto | 15/07/2018 10:10
A volta do El Niño no fim do ano

Cansados da temperatura aloprada e baixa umidade em Campo Grande? A maluquice climática promete dar pouco descanso. As condições para a ocorrência do El Niño - quando a temperatura do Oceano Pacífico se eleva e provoca alterações climáticas ao redor do mundo - estão aumentando. O Centro de Previsão do Clima dos EUA anunciou que as chances do fenômeno ocorrer entre dezembro de 2018 e fevereiro de 2019 aumentaram em 64%. No último relatório mensal, a probabilidade era de 49%. O El Niño costuma provocar secas no Brasil e chegou a causar , entre 1997 e 1998, mortes de 30 mil pessoas em todo o mundo, devido a incêndios, quebra de produção agrícola e inundações.

A volta do El Niño no fim do ano

Criaram uma conexão que evita a apneia do sono e os roncos.

Um dispositivo que elimina a apneia do sono - interrupção ou redução da capacidade respiratória enquanto dorme - e os roncos, feito com impressora 3D, e que permite abrir a boca sem que se altere suas funções. Esse avanço foi conseguido pela Universidade de Málaga e a técnica estará no mercado no fim do ano.
O aparelho mantêm a boca em posição avançada, evitando o relaxamento da musculação. É esse relaxamento que ocasiona o colapso das vias aéreas. As fórmulas utilizadas até agora são máscaras que bombeiam ar comprimido ou caras e dolorosas cirurgias. O desenho que está sendo proposto pela universidade espanhola é feito caso a caso. Fazem uma radiografia, medem qual a porcentagem a ser aplicada permitindo a passagem de ar necessária para acabar com a apneia e imprimem em 3D. O material é biocompatível não ocasionando nenhum tipo de consequência para o usuário.

A volta do El Niño no fim do ano
A volta do El Niño no fim do ano

A genética trará um mundo sem enfermidades?

É possível eliminar todas as enfermidades humanas usando as modificações genéticas? Essa é uma das mais importantes questões deste século. A primeira resposta é que os cientistas ainda não sabem usar as técnicas para mudança em nossos genes da maneira mais eficiente. Haverá um dia em que os futuros pais possam ir a um consultório pedir que lhes façam mudanças para ter filhos sem enfermidades? Ainda não existem conhecimentos suficientes que isso possa ser feito de forma eficaz e segura. Isso não quer dizer que não haja interesse do mundo científico. E há mais que interesse, há milhares de cientistas trabalhando nas mudanças da linha germinal dos embriões. A linha germinal em genética é aquela que é passada para os descendentes. Nas comunidades científicas há consenso sobre essas pesquisas. Ainda que existam diferenças de entendimento e de leis restritivas em cada país, essas pesquisas avançam.No geral, é na China onde há maior quantidade e avanços nessa linha. Suas leis são mais permissivas porque suas preocupações éticas são diferentes das do mundo ocidental. Tudo indica que será alí onde a humanidade terá as maiores transformações na linha germinal.
Mas também no ocidente há estudos. Já nos Estados Unidos as leis impedem realizar pesquisas para as mudanças na linha germinal. Todavia, há uma forte contestação do mundo cientifico dessas leis. As duas maiores academias - a de Ciências e a de Medicina - defendem a conveniência de utilizar técnicas de edição genética sobre a linha germinal com o propósito de eliminar algumas enfermidades. Há fortes argumentações para a liberalização de cientistas do mundo ocidental para trabalhar na eliminação de pelo menos três enfermidades: câncer hereditário, hemofilia e talassemia.
Os cientistas entendem que ainda que a edição genética avance, obtenha muitas vitórias, é inimaginável pensar em um mundo sem enfermidades. Se há algo que a genética ensinou é que a biologia é mutação e as mutações ocorrem continuamente. As mudanças genéticas podem resultar benéficas, mas também prejudiciais.
Continuamente surgem vírus novos ou vírus velhos que mudaram. É impossível um mundo sem enfermidades.

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