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Em Pauta

Agressão, homofobia e racismo são alvos de ações regressivas pela AGU

Mário Sérgio Lorenzetto | 13/10/2013 07:00
Agressão, homofobia e racismo são alvos de ações regressivas pela AGU

Intolerância custa caro!

A intolerância pesa no bolso do contribuinte e, por isso a AGU (Advocacia-Geral da União) vai ingressar na Justiça para requisitar o ressarcimento dos gastos com benefícios liberados pela Previdência nos casos de vítimas de violência doméstica, homofobia e racismo. Os agressores serão obrigados a restituir os gastos com os cofres públicos. Até o início de outubro, a AGU havia ingressado com 2.952 ações regressivas previdenciárias para tentar ressarcir R$ 586.669.495,99. A cifra é a demonstração do quanto a intolerância tem pesado para todos. Com as ações regressivas, além de ressarcimento, o objetivo é prevenir a violência.

Para a mudança de postura, a Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados quer mais e aprovou no início do mês o projeto de lei (PL 4381/12) que obriga o autor de violência contra a mulher a ressarcir a Previdência Social pelos gastos decorrentes com as vítimas dos seus atos, como auxílio-doença, aposentadoria por invalidez e pensão por morte. Conforme o projeto, a indenização deve ser obrigatória a partir da sentença judicial condenatória por meio de acréscimo de artigo à Lei Maria da Penha.

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Economize! Não compre pílulas antioxidantes, nem vitaminas A e E...

Ao metabolizar os alimentos que consumimos nossas células produzem moléculas nocivas denominadas radicais livres. Para nossa sorte, muitas substâncias agem como antioxidantes e expulsam os radicais livres. Comer verduras ricas em antioxidantes parece reduzir os riscos de doenças degenerativas. Então se tomarmos pílulas contendo antioxidantes teremos o mesmo efeito. Certo?

Foi o que alguns cientistas começaram a pensar a partir de 1970. Linus Pauling, ganhador do Nobel de Química, incentivou com entusiasmo o consumo de altas doses de vitaminas sem contar com evidências científicas. O público entrou na onda e uma imensa indústria surgiu para atender pedidos por mais vitaminas.

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Os resultados não mentem!

Somente em 1990, os resultados de testes rigorosos dos suplementos mais populares, tais como betacaroteno, vitaminas E e C, começaram a aparecer. Estudos após estudos mostraram que tomar essas pílulas não traziam benefício algum. Pelo contrário, alguns estudos sugerem que elas podem ser nocivas.

Uma revisão feita em 2007 envolvendo 230 mil pessoas concluiu que os antioxidantes não melhoraram a expectativa de vida e pior, os suplementos alimentares contendo betacaroteno e vitaminas E e C aumentaram a mortalidade. Isso mesmo, promovem o aumento da velocidade para a morte ao invés de aumentar a longevidade. Para quem duvidar a pesquisa está publicada no respeitado Journal of the American Medical Association?

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E no nosso quintal...

Mato Grosso do Sul conta hoje com 66 propriedades invadidas por indígenas de ao menos duas etnias: terena e guarani. A conta nos coloca no epicentro dos litígios de terras envolvendo indígenas no Brasil. Qual a perspectiva para o problema do ponto de vista dos produtores? Quem responde está no centro do debate: Eduardo Riedel, presidente da Famasul (Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul). “O país precisa definir qual a política indigenista que pretende aplicar. Quais fatores serão considerados: inclusão, exclusão. É um paradoxo que precisa ser resolvido”, pondera. Para o representante, da forma como o debate tem sido colocado, há problemas para três esferas: as comunidades indígenas, que não são atendidas; a classe produtora, com títulos em risco e, por fim, a sociedade devido à ameaça constante à produção agrícola.

Mais terras?

Riedel aponta os dados do relatório Observatório das Inseguranças Jurídicas no Campo, elaborado pela Famasul, e que indicam a existência de 110 milhões de hectares demarcados como terras indígenas. O montante corresponde a 13% do território nacional, que chega a 851,5 milhões de hectares. Na chuva de números, o representante dos produtores ainda aponta que no marco temporal para a demarcação de terras indígenas pelo STF (Supremo Tribunal Federal), ocorrido em 1988, o montante era de 16 milhões de hectares de terra para indígenas. Ainda segundo o relatório, temos hoje 454 áreas indígenas nas mais diversas fases de criação ou regularização e mais 123 estão em fase de estudos pela Funai (Fundação Nacional do Índio).

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Números!

O indicativo de ameaça à produção agrícola esclarecido pelo presidente da Famasul pode ser observado em Mato Grosso do Sul pelo impacto das áreas ocupadas. Juntas, elas representam 21% da área do Estado, 28% da população, 25% do PIB (Produto Interno Bruto), 27% das exportações, 22% dos empregos do Estado, 30% dos estabelecimentos agropecuários, 60% da cultura de soja, 65% da cultura de milho, 57% da cultura de arroz, 43% da cultura de cana-de-açúcar e 22% do rebanho bovino. “Querem trazer esse ônus para o seu quintal”, enfatiza Eduardo Riedel.

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Consumistas só pensem, não comprem!

Estudo da Universidade de Missouri (EUA) chegou a essa conclusão ao avaliar o comportamento de consumistas exagerados: eles manifestaram felicidade ao pensar antecipadamente na compra que fariam do que após obter o objeto de desejo. O estudo sugere que esse tipo de consumista dê preferência às experiências emocionais. Bom mesmo é conversar com amigos sobre os seus objetos de desejo ou passear por um shopping só olhando as vitrines sem entrar em uma só loja. Satisfaz o desejo e economiza o dinheiro.

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Comeu sua Chanel hoje?

Você já comeu uma bolsa Chanel? Uma Louis Vuitton ou uma Dior? Não, não é de raiva pelos precinhos nada camaradas de cada bolsa, algo como US$ 1 mil a US$ 4 mil cada. Comer na acepção da palavra. É o que criou a carioca Louzieh Doces. Resolveu criar docinhos de festa no formato de bolsas de grife, feitos de bolacha wafer e brigadeiro. Cópias muito próximas às verdadeiras bolsas, estes pequenos doces custam entre R$2,20 a R$3,50. Vai uma Chanel aí?

A classe média vai comer é caviar!

Não, não é o caviar tradicional, feito com ovas de esturjão, produto típico dos russos com sabor intenso, salgado e odor marinho. A APTA (Agência Paulista de Tecnologia de Agronegócios) apresentou o caviar de truta, com sabor e odor mais suaves e de composição química quase igual ao do caviar russo. A APTA garante que a grande diferença está no preço – o pote de caviar russo de 100 gramas custa R$500, enquanto o pote de caviar de truta pesa 40 gramas e sai por R$20.

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