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Em Pauta

Este é o 1° caminhão sem motorista que faz entrega real

Mário Sérgio Lorenzetto | 18/11/2016 07:10
Este é o 1° caminhão sem motorista que faz entrega real

Já não é mais um teste. Em outubro, começou a trafegar o primeiro caminhão sem motorista levando uma carga. O feito ocorreu entre Fort Collins e Denver, no Colorado (EUA). São 190 km de estrada que o caminhão passou a cumprir sem a presença de um motorista. Alta tecnologia e alegria líquida. Uma dupla perfeita.

Este é o 1° caminhão sem motorista que faz entrega real

As empresas devem se preparar para um mundo sem emissão de carbono

4 de novembro de 2016. A sexta-feira marcou uma data histórica na pauta das alterações climáticas e no combate ao aquecimento global. O Acordo de Paris, alcançado em dezembro de 2015, entrou vigor. As metas são ambiciosas: caminhar para uma economia neutra em carbono até 2050.

Esse é um compromisso que traz fortes desafios para as empresas, urbanas e rurais, brasileiras, mas que também podem ser encaradas como oportunidades. Pode gerar empregos e investimentos na busca por novos produtos e gestões avançadas. Novos modelos de negócios e a busca por tecnologias de ponta serão exigidos.

O objetivo do Acordo de Paris é manter o aumento da temperatura média global abaixo dos dois graus centígrados e limitar o aumento da temperatura a 1,5 graus centígrados. Para alcançar esse objetivo, todos os países passarão por um mecanismo de revisão, de cinco em cinco anos, dos compromissos voluntários assinados por nada menos de 197 nações signatárias. Equivale dizer que, em poucos anos, o Brasil terá de explicar todas as medidas que foram tomadas especialmente para enfrentar o desmatamento. Mas as mudanças não se darão apenas no campo. A educação da população e a construção de alternativas de energia nas empresas também serão cobradas.

Este é o 1° caminhão sem motorista que faz entrega real

As últimas inovações que virão nos carros em 2017

A Ford propõe uma condução sem estresse. Estacionar um carro é um dos momentos mais odiados pelos condutores. A Ford diz que virá com um sistema que resolve o transtorno. O sistema de ajuda ativa de estacionamento - "Active Park Assit" - controlará a direção, escolherá as marchas e as manobras para frente e para trás, tornando possível que se estacione com um só aperto de botão. Ele também detecta pessoas que estão passando por trás do carro na hora de estacionar. Se for o caso, freia o carro para não atingir o passante.

Já a BMW virá com um inovador sistema antifurto. O BMW Série 5, que chegará em 2017, virá com um aplicativo em seu celular que permitirá saber se alguém está rondando o carro com a intenção de furtá-lo. Pelo celular você poderá acionar a buzina, luzes se acenderão e, também, bloqueará o motor do carro. Esse aplicativo lhe dará uma visão 3D de seu automóvel.

Semelhante a esse sistema, a Volvo trará em seus carros câmeras que lhe permitam afugentar ladrões ou desativar o motor. A diferença do BMW é que a visão não será 3D.

O Citroen C3 trará câmeras que podem ser usadas para mera diversão. Todavia, as câmeras serão bastante uteis em caso de colisão. Registrarão os 30 segundos anteriores ao choque e um minuto depois. Um sistema muito útil para clarear quem é responsável pela colisão.

Uma visão igual a do olho humano é a proposta da Renault. São sensores que se assemelham a visão humana para detectar pessoas e obstáculos que estejam à frente do automóvel.

Este é o 1° caminhão sem motorista que faz entrega real

Mundo dos robôs: saem escritores e músicos, entram engenheiros

Podemos duvidar daquilo que reiteradamente nos é dito: robôs não sentem, por isso, não são humanos. "Sentir" é um verbo complicado. Sentimos aquilo que nosso sistema nervoso permite. A dor, por exemplo. Mas, lembrem-se que um paraplégico não sente dor nas pernas.

"Os poetas sentem mais que as demais pessoas". Esse é um lugar comum, uma mera opinião sem comprovação alguma. Mas é verdade que os artistas gostariam de ter o monopólio dos sentimentos. Uma canção romântica, uma novela policial jamais poderiam ser criados por uma máquina? Será? Cuidado. Nos últimos meses pululam notícias na imprensa internacional que apontam para um futuro próximo onde os robôs substituirão os artistas. Sabemos que uma famosa ex-editora da Penguin Books - a mais rica do mundo - juntou-se a um pesquisador para encontrar a fórmula do best-seller perfeito. O resultado de seu trabalho está no livro "Best-seller Code". É um algoritmo construído para prever, com 80% de acerto, quais romances se tornarão mega best-seller. Do que o leitor masculino gosta? Mulheres jovens, fortes heroínas e um pouco desajustadas. Para deleite deles, elas não devem ter sexo, apenas proximidade humana. Erotização, mas sem sexo explícito. Outra fórmula de sucesso é a utilização da palavra "necessidade". Usam e dela abusam. Cães? Sim, devem estar no enredo. Gatos, talvez. Essa construção de algoritmos para definir enredos já vem sendo feita em larga escala por Hollywood. Raríssimos são os filmes que chegam às telas sem seu crivo. É robô dizendo o que devemos assistir na telona. Brevemente, estarão nos livros.

Em uma segunda fase, os robôs farão tudo sozinhos. As máquinas aprendem e não erram por sentirem-se deprimidas ou sem inspiração. É claro que um engenheiro será necessário para garantir o bom funcionamento da coisa toda. Talvez, ele não tenha conhecimento algum de literatura. Mas não é só na literatura e no cinema que aparecem os robôs. O ramo musical, encontra-se em fase de transição. Já existem algumas canções escritas e tocadas por um robô. Ouvi algumas. A batida era boa. A letra não fazia muito sentido. Mas, vamos ser sinceros, as canções feitas por humanos sempre abusaram do direito de privilegiar as rimas e não dar importância ao bom senso.

Bem vindo ao admirável e verdadeiro mundo novo. Queiram ou não, pois nele já estamos.

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